As adolescentes de 19 e 22 anos sumiram no dia 2 de maio
Vitória Tedeschi Publicado em 13/05/2023, às 16h53
Poliana Moreno de Lima, de 22 anos, e Daniele Moreno de Lima, de 19, as irmãs que desapareceram em Caraguatatuba, litoral de São Paulo, após deixarem uma carta misteriosa para a família, foram encontradas neste sábado (13), em Jacareí, no interior do estado.
Elas não eram vistas desde o dia 2 de maio e deixaram a família desesperada pelo conteúdo da carta deixada aos pais.
De acordo com o G1, a família afirmou que elas foram encontradas e estão bem, mas não quis passar mais detalhes sobre como as jovens foram localizadas ou o que aconteceu durante o período do desaparecimento.
As jovens ainda não prestaram depoimento, segundo a Delegacia de Investigações Gerais de São Sebastião, delegacia que estava investigando o sumiço das jovens. O caso está sendo registrado pela polícia de Jacareí.
Duas irmãs, identificadas como Poliana Moreno de Lima, de 22 anos, e Daniele Moreno de Lima, de 19, desapareceram em Caraguatatuba, litoral de São Paulo, após deixarem uma carta misteriosa para a família, que está desesperada desde o dia 2 de maio.
O que mais intriga é que na carta misteriosa as irmãs pedem perdão por algum fato ainda desconhecido e se despedem: "Pai, mãe, perdoa eu por favor, e perdoa por tudo, perdão por dar esse desgosto para vocês. Perdão por ser uma covarde e sair", diz o bilhete escrito por uma das filhas. Também ainda não se sabe qual das duas filhas é autora da carta.
Na última quarta-feira (10) os pais das jovens apareceram no programa Balanço Geral, da TV Record, e fizeram um apelo público por qualquer informação que os ajude a entender o que pode ter acontecido com Poliana e Daniele.
Já perguntamos a todos e ninguém sabe de nossas filhas. Estamos pedindo pelo amor de Deus ajuda para encontrar as duas. Se alguém souber pode ligar para nós ou para a polícia. Estamos esperando cada segundo para elas aparecerem. Amamos elas. Se elas estiverem nos ouvindo também, voltem para casa", desabafou o pai, que afirmou estar desperado e que sua esposa está vivendo a base de remédios há uma semana.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) está responsável pelo caso, com objetivo de localizar a dupla e esclarecer os fatos. Mas, até o momento da publicação desta matéria, elas não haviam sido encontradas.