EUA

Direito a “imunidade” deve atrasar mais os julgamentos de Trump

A imunidade só vale para atos cometidos durante o governo do ex-presidente

A imunidade só vale para atos cometidos durante o governo do ex-presidente - Imagem: Reprodução / X / @BRICSinfo

Gabriela Thier Publicado em 01/07/2024, às 16h28

Os juízes da Suprema Corte dos EUA decidiram por meio de votação, que terminou com seis votos a três,  nesta segunda-feira (1), que ex-presidentes do país têm direito à imunidade absoluta para atos cometidos enquanto ainda estavam no poder.

A nova implantação concedeu ao ex-presidente, Donald Trump (Republicanos), o direito de imunidade parcial em suas condenações atuais na justiça norte-americana, o que deve atrasar o julgamento dos processos, que podem acabar acontecendo somente após as eleições presidenciais previstas para 5 de novembro deste ano.

Caso Trump peça a imunidade penal para seus casos na esfera criminal, todos os casos de crimes cometidos em seu governo voltam para tribunais de 2° instância, onde a imunidade do ex-presidente será julgada.

Em suas redes sociais, Trump comemorou a decisão, se referindo a mesma como uma "grande vitória para a nossa Constituição e a democracia". Já a assessoria da campanha de Joe Biden disse que: "a decisão de hoje não altera os fatos, por isso sejamos muito claros sobre o que aconteceu em 6 de janeiro (de 2021): Donald Trump encorajou uma multidão a derrubar os resultados de uma eleição livre e justa".

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