O homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha eleitoral de 2018 teria desistido de matá-lo ao deixar a prisão. Adélio
Redação Publicado em 17/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h21
O homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha eleitoral de 2018 teria desistido de matá-lo ao deixar a prisão. Adélio Bispo de Oliveira recebeu tratamento psiquiátrico e está “calmo com as alucinações e apresenta mudança positiva de comportamento”, de acordo com um funcionário da Penitenciária Federal de Campo Grande. As informações são da coluna de Amaury Ribeiro Jr.
O plano fora da cadeia também inclua a morte do ex-presidente Michel Temer (PMDB). Os planos de Adélio agora incluem “viver uma vida normal”, segundo o último depoimento que prestou em 31 de outubro de 2019. Nesse período, Adélio estava recebendo a medicação psiquiátrica.
Adélio costuma falar sobre a maçonaria e um funcionário da penitenciária afirmou que, na visão do detento, “até o presídio tinha” símbolos da fraternidade. A maçonaria tem ligação com homens de poder, com eventos sigilosos e rituais que são alvos de especulação.
Em seu último depoimento, Adélio Bispo disse que não pode agir para combater a maçonaria, uma vez que ela é “estruturada política e economicamente”.
A ideia de matar o presidente Jair Bolsonaro e Temer ao sair da cadeia teria surgido após Adélio Bispo ser aplaudido por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). O caso teria acontecido assim que o detento deu entrada na unidade prisional.
“Em razão da proximidade com os membros da organização, Adélio está [na época do depoimento] eufórico que finalmente ia conseguir matar Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer quando saísse da prisão com uma arma cedida pela facção”, disse o instrutor de pilotos do PCC Felipe Ramos Morais no depoimento que prestou em 19 de agosto de 2019. Ramos é um dos detentos mais próximos de Adélio.
Ao mesmo tempo, também em depoimento, Adélio Bispo disse que procura se manter longe dos membros do PCC porque “não são muito confiáveis”.
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iG
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