Neste sábado (8), o primeiro em que as 469 unidades básicas de saúde (UBSs) da capital abriram para atender pacientes com sintomas gripais sem agendamento,
Redação Publicado em 10/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 06h40
Neste sábado (8), o primeiro em que as 469 unidades básicas de saúde (UBSs) da capital abriram para atender pacientes com sintomas gripais sem agendamento, após o aumento do número de casos de Covid-19 e de Influenza, 16.900 pessoas com sintomas gripais foram atendidas, segundo a prefeitura.
É menos gente, em média, do que as UBSs receberam nesta primeira semana de janeiro, quando 153 mil pessoas foram atendidas, uma média de 30 mil por dia. O número de atendimento neste período superou o do mês de novembro todo, quando quase 112 mil pacientes procuraram as unidades.
Todas as UBS funcionaram das 8h às 17h neste sábado, e foram aplicadas 70 mil doses de vacina contra a Covid-19 e quase 45 mil doses de vacina contra a gripe.
Já as AMAs/UBSs Integradas, que já funcionavam aos finais de semana, ficaram abertas até as 19h. A movimentação nas unidades de saúde foi tranquila.
Tanto prontos-socorros públicos quanto privados registraram aumento de pacientes e longas filas de espera para atendimentos nos últimos dias. Hospitais infantis também estão lotados por conta da alta de casos de Covid e outras doenças respiratórias.
De acordo com levantamento da TV Globo, o aumento de casos de Covid-19 e gripe já mobilizaram 30 cidades da Grande São Paulo, entre elas Osasco, Carapicuíba, Mogi das Cruzes e todo o ABC.
Apenas sete prefeituras não acharam que seriam necessárias novas ações como Vargem Grande, Embu-Guaçu, Guarulhos, Jandira, Pirapora do Bom Jesus, Salesópolis e Poá. As prefeituras de Santana de Parnaíba e de São Lourenço da Serra não responderam aos questionamentos da reportagem.
O número de profissionais de saúde da rede pública da cidade de São Paulo afastados após terem contraído Covid-19 quase triplicou em menos de um mês. Segundo dados da própria prefeitura, em 9 de dezembro do ano passado, a cidade tinha 90 profissionais afastados pela doença – entre médicos, enfermeiros, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem. Quatro semanas depois, no dia 6 de janeiro de 2022, já eram 269 registros, um crescimento de 198,8%.
O quadro em relação aos profissionais da rede pública que foram afastados por outras síndromes gripais, como Influenza, não é muito diferente. No mesmo período de comparação, os registros passaram de 502 para 1.209, um aumento de 140,8%. Considerando todas as causas de afastamento, a cidade de São Paulo tinha até o dia 6 de janeiro 1.585 profissionais de saúde da rede pública longe das suas atividades. Além disso, 107 dos profissionais de saúde da capital morreram desde o início da pandemia da Covid-19.
De acordo com Sandra Sabino, secretária-adjunta de Atenção Básica da Secretaria Municipal de São Paulo, com o aumento de funcionários da saúde afastados foi necessário fazer um remanejamento de profissionais e a contratação de plantonistas extras para a cobertura.
“Com esse volume de atendimento e essa quantidade de sintomáticos respiratórios, obviamente nossos profissionais também, apesar de todos os cuidados e EPIs, eles têm tido uma contaminação sim. Quase 2% do nosso efetivo já está contaminado e aí é aquela situação de busca constante de profissionais pra estar substituindo esses profissionais junto às nossas OSs parceiras pra que nós consigamos plantonista pra dar cobertura a essas unidades.”
O presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Victor Dourado, afirma que a categoria tem se mobilizado para que novos profissionais sejam contratados, mas que isso ainda não aconteceu. “Estamos discutindo a reposição de equipes de atenção primária nas unidades desde o ano passado, mas nada é feito. O pessoal, que já estava sobrecarregado devido à falta de profissionais que saíram ou estão afastados, agora vai ter de trabalhar mais ainda, aos sábados.”
Embora o acompanhamento da pandemia ainda esteja prejudicado devido ao apagão de dados do Ministério da Saúde, uma estimativa da prefeitura divulgada nesta quinta-feira (6) aponta que o número de casos de síndrome gripal com confirmação laboratorial para Covid-19 – ou seja, de pacientes com sintomas leves de coronavírus – pode ser atualmente o dobro do registrado no pico da pandemia, em abril de 2021.
O levantamento faz parte do estudo que baseou a decisão da gestão municipal de cancelar o carnaval de rua na cidade neste ano.
Os dados, no entanto, não correspondem a todos casos confirmados de Covid-19 porque levam em consideração apenas os pacientes com sintomas gripais leves, e excluem os internados.
Apesar disso, o coordenador da Coordenaria de Vigilância em Saúde (Covisa) da capital, Luiz Arthur Vieira Caldeira, disse que a prefeitura faz uma estimativa sobre o atraso dos registros das últimas quatro semanas para calcular quantos casos leves de síndrome gripal a cidade tem atualmente.
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G1
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