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Integrantes do governo já defendem a volta do Auxílio Emergencial

Auxiliares e aliados do presidente avaliam que o Senado até deve aprovar a PEC dos Precatórios, mas só na segunda metade de dezembro. Com isso, o novo

Integrantes do governo já defendem a volta do Auxílio Emergencial
Integrantes do governo já defendem a volta do Auxílio Emergencial

Redação Publicado em 15/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h55


Auxiliares e aliados do presidente avaliam que o Senado até deve aprovar a PEC dos Precatórios, mas só na segunda metade de dezembro. Com isso, o novo benefício de R$ 400, a ser pago pelo Auxílio Brasil, ficaria para o próximo ano. Os aliados do presidente também avaliam que o novo programa deixa de fora 22 milhões de pessoas e que isso vai ter um impacto negativo na imagem do presidente Jair Bolsonaro. Esses fatores fortalecem, dentro do governo, a volta do Auxílio Emergencial.

Interlocutores do presidente destacam que as filas de pessoas em busca de renovar seu cadastro para receber o Auxílio Brasil já antecipam um mal-estar de parte desta população, que hoje vive de benefícios do governo federal, quando ela descobrir que não irá ter direito a receber os R$ 400.

“Já estamos observando uma certa decepção destas pessoas ao enfrentar enormes filas para renovar seu cadastro. A frustração vai aumentar quando essas 20 milhões de pessoas descobrirem que não vão mais ter direito ao benefício do governo federal”, disse um assessor presidencial que defende a volta do Auxílio Emergencial.

A equipe econômica segue defendendo a aprovação da PEC dos Precatórios e a criação do Auxílio Brasil, com pagamento mínimo de R$ 400 a um público de 17 milhões de famílias. Com isso, cerca de 20 milhões de pessoas que recebiam o Auxílio Emergencial ficam de fora do novo programa. Já não vão receber mais em novembro.

Nesta terça-feira (16), o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), relator da PEC dos Precatórios, já vai começar a negociar com seus colegas a votação da proposta. Ele já foi avisado por senadores que a medida será modificada no Senado. Um dos pontos é o tamanho do furo no teto dos gastos públicos.

Senadores defendem que o espaço fiscal que será aberto no Orçamento de 2022 seja reduzido de R$ 91 bilhões para algo entre R$ 70 bilhões e R$ 75 bilhões. O governo resiste, mas já admite uma redução para algo em torno de R$ 80 bilhões.

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G1

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