Foram 19 dias desde que a primeira competição começou até a madrugada deste domingo. O último dia de disputas esportivas das Olimpíadas de Tóquio 2020 foi de
Redação Publicado em 08/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h40
Foram 19 dias desde que a primeira competição começou até a madrugada deste domingo. O último dia de disputas esportivas das Olimpíadas de Tóquio 2020 foi de frustração, mas também de orgulho para o Brasil, que viu derrotas em finais no boxe e no vôlei, mas terminou em sua melhor posição no quadro de medalhas na história. Falando em quadro de medalhas, os Estados Unidos terminaram os Jogos na liderança após um domingo vitorioso, ultrapassando a China por um ouro.
Bia Ferreira exibe a medalha de prata no boxe — Foto: Luis ROBAYO / POOL / AFP
Atual campeã mundial, a pugilista peso leve (até 60kg) Beatriz Ferreira era uma das maiores esperanças de ouro do Brasil em Tóquio. Por todo o torneio, ela fez jus às expectativas, passando com sobras até a final. Neste domingo, porém, esbarrou na irlandesa Kellie Harrington, campeã mundial em 2018. As duas fizeram luta muito parelha, mas os juízes pontuaram os dois últimos rounds de forma unânime para Harrington, que saiu com a vitória. Ferreira teve de se contentar com a prata, ainda o melhor resultado de uma mulher brasileira no boxe olímpico até hoje.
Brasileiras comemoram a prata no vôlei — Foto: REUTERS/Pilar Olivares
Quando a vitória de Harrington sobre Bia foi anunciada, a seleção brasileira feminina de vôlei já estava em quadra buscando recuperação contra os Estados Unidos. A reação, contudo, não veio. Assim como na Liga das Nações há pouco mais de um mês, as americanas venceram a final contra o Brasil, desta vez por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/14. Foi a única derrota das mulheres do vôlei em Tóquio.
As derrotas no vôlei e no boxe impediram que o Time Brasil quebrasse seu recorde de ouros olímpicos, mas a participação em Tóquio 2020 foi histórica do mesmo jeito. Os sete ouros igualaram a marca da Rio 2016, e as seis pratas e oito bronzes, totalizando 21 medalhas, alavancaram o Brasil à 12ª posição no quadro de medalhas, a melhor do país em Olimpíadas, superando o 13º lugar da última edição.
Jogadoras americanas comemoram o ouro no vôlei feminino — Foto: REUTERS/Ivan Alvarado
Foi por apenas um ouro, mas os americanos ultrapassaram os chineses no quadro de medalhas no último dia de competições. A ultrapassagem veio na vitória do vôlei, mas os americanos já haviam igualado o total com triunfos no ciclismo e no basquete feminino. Com 39 para os Estados Unidos e 38 para a China, foi apenas a terceira vez na história que a diferença de ouros entre os dois primeiros colocados no quadro de medalhas foi de apenas um.
Breanna Stewart (com a bola) foi um dos destaques do heptacampeonato das americanas no basquete — Foto: Pool via REUTERS/Aris Messinis
O time de basquete feminino dos EUA merece um destaque à parte. A seleção americana venceu o Japão com facilidade, 90 a 75, para conquistar sua sétima medalha de ouro olímpica consecutiva. O feito iguala a maior hegemonia do basquete masculino do país, entre Berlim 1936 e Cidade do México 1968.
França levou ouro inédito no handebol feminino — Foto: Getty Images
Falando em hegemonia, podemos dizer que a França se tornou o país do handebol. Um dia depois de o time masculino conquistar o ouro na modalidade, neste domingo foi a vez de as mulheres subirem ao lugar mais alto do pódio. As francesas venceram o Comitê Olímpico Russo por 30 a 25 na final, uma revanche da decisão da Rio 2016, vencida pelas russas. É a primeira vez desde Los Angeles 1984 que o mesmo país leva o ouro do handebol tanto no masculino quanto no feminino.
Eliud Kipchoge é bicampeão olímpico na maratona — Foto: Feline Lim/Reuters
Uma das tradicionais provas de fechamento das Olimpíadas, a maratona masculina foi vencida pelo queniano Eliud Kipchoge pela segunda edição seguida. Com o tempo de 2h08m38s, o recordista mundial venceu sem sustos, mais de um minuto à frente do holandês Abdi Nageeye, que fez 2h09m58s. O brasileiro Daniel Nascimento passou mal e abandonou a prova. Daniel Chaves também abandonou; Paulo Roberto de Paula foi o único brasileiro a completar a prova, em 69° lugar.
Bulgária na rotação de bolas, na final por equipes da ginástica rítmica — Foto: REUTERS/Lisi Niesner
Quem não manteve sua hegemonia foi o Comitê Olímpico Russo na ginástica rítmica. Após cinco Olimpíadas seguidas levando o ouro na competição por equipes, as russas foram superadas pela Bulgária na final deste domingo.
Sérvia vence a Grécia na final do polo aquático das Olimpíadas — Foto: Maddie Meyer/Getty Images
A última disputa esportiva das Olimpíadas de Tóquio 2020 foi na piscina, e deu Sérvia: no pólo aquático masculino, os campeões da Rio 2016 venceram a Grécia por 13 a 10 para levar o último ouro dos Jogos.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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