Suspeitos de matar delegado de Rio Preto são transferidos de presídio

Os três suspeitos de matar o delegado de São José do Rio Preto (SP) Guerino Solfa Neto foram transferidos nesta sexta-feira (29) para o CDP (Centro de Detenção Provisória), de Rio Preto. Eles estavam presos na cadeia de Catanduva (SP).

Segundo informações da polícia, eles devem ficar no CDP até o julgamento do caso. Os presos suspeitos de matar o delegado são Abner Calixto, Rodrigo Costa e Elias Nascimento. Nessa semana mais uma pessoa foi indiciada pela morte do delegado. É Sílvia de Melo de 38 anos que seria namorada de Abner, acusado de atirar em Guerino.

Segundo as investigações, ela estava com os outros três suspeitos no momento em que o delegado foi abordado às margens da BR-153 em Rio Preto. Silvia também é suspeita de explorar sexualmente uma adolescente de 13 anos em Ipiguá (SP). Além da polícia, esse caso está sendo acompanhado pela Justiça da Infância e Juventude.

Guerino Solfa Neto era chefe do Setor de Inteligência
do Deinter-5 (Foto: Reprodução/Facebook)

Entenda o caso
O delegado do Deinter-5, Guerino Solfa Neto, de 43, anos, foi encontrado morto, com um fio de celular amarrado em uma das mãos e com marcas de tiros às margens de uma vicinal da rodovia Washington Luís, em Rio Preto, na noite de sábado, 25 de junho.

A caminhonete do delegado foi localizada, na noite do dia 26 de junho, no Capão Redondo, em São Paulo e, três dias depois do crime, a polícia prendeu o suspeito Abner Saulo Oliveira Calixto, em São Paulo. Na manhã do dia 30 de junho, o segundo suspeito de participar do assassinato foi identificado no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto. Rodrigo Costa já cumpria pena por tráfico de drogas, mas estava de saidinha temporária na hora do crime. No dia 5 de julho, a polícia prendeu o terceiro suspeito de participar do crime.

Segundo informações da polícia, Rodrigo confessou ter participado do crime com Abner Calixto. Elias ajudou os suspeitos a irem para São Paulo. A Polícia Civil acredita que os dois suspeitos que mataram o delegado não sabiam que ele era policial na hora da abordagem para o assalto.