Seis dias após sofrer um ataque cibernético, o Hospital de Câncer de Barretos (SP) informou na manhã desta segunda-feira (3) que os sistemas voltaram a
Redação Publicado em 03/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h04
Seis dias após sofrer um ataque cibernético, o Hospital de Câncer de Barretos (SP) informou na manhã desta segunda-feira (3) que os sistemas voltaram a funcionar e todos os atendimentos estão normalizados, inclusive nas unidades em Jales (SP), Fernandópolis (SP), Porto Velho (RO), Juazeiro (BA) e Campo Grande (MS).
Em nota, a instituição destacou que a invasão de hackers, que bloqueou 1 mil computadores e prejudicou consultas, exames e até sessões de radioterapia, não afetou os dados e prontuários dos pacientes. Os atendimentos que foram cancelados serão reagendados.
“O Hospital de Câncer de Barretos mais uma vez reafirma seu compromisso de prestar um atendimento de excelência a todos que diariamente chegam à instituição para tratamento”, diz o comunicado. O hospital atende cerca de 4 mil pacientes por dia.
O ataque ocorreu na manhã da última terça-feira (27). Em uma mensagem exibida nos computadores, os hackers pediam o pagamento de 300 dólares em bitcoin, a moeda virtual mais conhecida da internet, para liberar os sistemas – o valor não foi pago.
A Polícia Federal foi acionada e recolheu um dos computadores atingidos, que foi enviado para análise em Brasília (DF). Nenhum detalhe sobre a investigação foi informado.
O coordenador do Departamento de Tecnologia da Informação (TI) do hospital, Douglas Vieira dos Reis, explicou que a invasão foi semelhante a que aconteceu em várias empresas no mundo há cerca de dois meses. O programa se aproveita de vulnerabilidade do sistema operacional.
As sessões de quimioterapia não foram prejudicadas durante o período, assim como cirurgias, internações, exames de endoscopia e atendimentos realizados nas carretas. Ressonâncias, tomografias e ultrassons foram feitos apenas em casos de urgência.
O ataque também prejudicou os atendimentos na Santa Casa de Barretos, que desde o ano passado passou a ser administrada pela Fundação Pio XII, a mesma que gerencia o Hospital de Câncer. O sistema também já foi regularizado na instituição.
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