Um segundo corpo foi encontrado pelos bombeiros na Praia de São Conrado nesta sexta-feira (7). A identificação será feita pelo Instituto Médico Legal, mas
Redação Publicado em 08/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 23h05
Um segundo corpo foi encontrado pelos bombeiros na Praia de São Conrado nesta sexta-feira (7). A identificação será feita pelo Instituto Médico Legal, mas tudo indica que seja da amiga de Laís Gomes de Andrade, de 17 anos, que morreu afogada no dia anterior. Maria Luiza Mendonça, 18, havia mergulhado para retirá-la das águas, mas também não conseguiu sair. Laís foi achada sem vida nas pedras próximas ao Elevado do Joá ainda pela manhã.
As buscas foram retomadas por volta das 8h, após serem encerradas às 21h15 desta quinta-feira (6). A equipe de guardas-vidas e de mergulhadores do Grupamento Marítimo percorreram a área com auxílio de motos-aquáticas e botes. De acordo com testemunhas, não havia salva-vidas na praia quando elas mergulharam. A corporação informou que os “postos de salvamento são ativados pela manhã até o pôr do sol” e não recomenda banhos noturnos.
Maria Luiza Mendonça dos Santos e Laís Gomes de Andrade são amigas desde a infância. Apesar de morarem próximas, na Rocinha, mantinham contato com mais regularidade por meio das redes sociais e de aplicativos de mensagem dada as rotinas diferentes de estudo.
Gisele Oliveira de Mendonça, mãe de Maria Luiza, conta que as jovens tinham se afastados após uma discussão. A ida à praia era para celebrar a reaproximação, há cerca de duas semanas. Nenhuma delas sabia nadar.
“A minha filha costumava ir à praia mais cedo, não nesse horário. Não entrava na água, andava somente no calçadão. Ela não sabia nadar . Resolverem dar um mergulho e aconteceu tudo isso. Elas estavam com dois rapazes. O que era amigo delas tentou ajudar, mas viu que a correnteza estava muito forte e desistiu”, diz Gisele.
Laís é descrita pela tia Claudiceia de Souza Américo como uma menina “meiga, estudiosa e excelente”. A jovem não tinha o costume de fazer passeios e preferia ficar em casa. Uma das principais atividades era acompanhar a mãe até a igreja e participar de cultos do grupo jovem.
“Por não saber nadar e ter medo da água, não sabemos o que aconteceu”.
IG
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