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Polícia Ambiental solta três animais silvestres em mata na região de Rio Preto

A Polícia Ambiental soltou nesta semana três animais silvestres que foram resgatados em situação de risco na região noroeste paulista. Quem trabalha com a

Polícia Ambiental solta três animais silvestres em mata na região de Rio Preto
Polícia Ambiental solta três animais silvestres em mata na região de Rio Preto

Redação Publicado em 01/09/2016, às 00h00 - Atualizado às 20h14


Animais foram capturados em situação de risco na região de Rio Preto.
Gavião, tamanduá e jaguatirica ganharam novamente a liberdade.

A Polícia Ambiental soltou nesta semana três animais silvestres que foram resgatados em situação de risco na região noroeste paulista. Quem trabalha com a reabilitação de animais silvestres diz que um dos momentos mais emocionantes é quando eles são reintegrados à natureza. O tratamento dos animais foi feito no bosque de São José do Rio Preto (SP).

Dentre os animais que ganharam a natureza está um filhote de tamanduá mirim. A mãe dele morreu atropelada. Ele ainda estava agarrado nas costas dela, quando a Polícia Ambiental achou. Muito novo para se virar sozinho, o bebê tamanduá foi trazido para o zoológico de Rio Preto.

A história de um gavião carcará é parecida com a do tamanduá. Ele também foi encontrado pequeno, sozinho e não conseguia voar. A ave, predadora, não resistiria muito tempo sem cuidados e acabaria se tornando uma presa ou morrendo de fome. Além dos dois, o zoológico recebeu uma jaguatirica. Ela é a moradora mais antiga dentre os três, e chegou ao bosque há um ano.

Do começo de 2014 até julho deste ano, mais de 200 animais foram recuperados e reinseridos na natureza. Só saem do zoológico aqueles que não sofreram alterações físicas ou emocionais e conseguem se virar, se alimentar lá fora. O transporte para o novo lar é feito pela Polícia Ambiental. Os três são levados para uma área protegida, em Paulo de Faria (SP), a 140 quilômetros de Rio Preto.

Os animais foram soltos em uma reserva ecológica, mantida pelo estado. Não é qualquer um que pode entrar no local e só são permitidas visitas guiadas e a entrada de pesquisadores. A mata é cercada e vigiada. “A prioridade da polícia é identificar os locais que são considerados habitat, se não for adequado o local, escolhemos um local com fonte de alimento e próximo a manancial”, afirma o capitão da Polícia Ambiental Cassius José.

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