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PF faz operação em dois estados contra fraudes em licitação de hospitais de campanha em Paulínia

A Polícia Federal de Campinas (SP) deflagrou, na manhã desta terça-feira (21), uma operação em dois estados do Brasil para apurar fraudes na licitação da

PF faz operação em dois estados contra fraudes em licitação de hospitais de campanha em Paulínia
PF faz operação em dois estados contra fraudes em licitação de hospitais de campanha em Paulínia

Redação Publicado em 21/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h01


A Polícia Federal de Campinas (SP) deflagrou, na manhã desta terça-feira (21), uma operação em dois estados do Brasil para apurar fraudes na licitação da construção de dois hospitais de campanha – exclusivos para atendimento da Covid-19 – em Paulínia (SP). Segundo a investigação, as irregularidades aconteceram em abril e maio de 2020, no valor de R$ 4 milhões.

No total, são cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, em cinco cidades de São Paulo (Paulínia, Campinas, Sumaré, São José do Rio Preto e São Paulo), além de outros dois municípios em Santa Catarina – Florianópolis e Biguaçu. Pelo menos 60 policiais federais participam da operação. O objetivo é obter provas do envolvimento dos suspeitos.

De acordo com a Polícia Federal, a investigação começou no dia 6 de abril de 2020, após a abordagem da Polícia Civil e Guarda Municipal de Paulínia a um caminhão, no qual havia a suspeita de ter uma carga roubada. A partir disso, a PF identificou indícios de crimes no processo licitatório aberto para contratar uma empresa responsável para montar os dois hospitais na cidade.

A contratação não foi finalizada, segundo a corporação, por “circunstâncias alheias à vontade dos envolvidos”, mas mesmo assim o crime de fraude à licitação, que tem pena de quatro anos de prisão, foi configurado. Os mandados desta terça estão sendo cumpridos em endereços de pessoas físicas e jurídicas ligadas às irregularidades.

O material apreendido será encaminhado à sede da Polícia Federal em Campinas. A operação recebeu o nome de “Carga Implosiva”, uma referência à carga encontrada dentro do caminhão, que era de estrutura metálica para eventos.

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G1

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