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PF deflagra operação contra grupo acusado de fraudar auxílio emergencial

A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (8) cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra um grupo suspeito de

PF deflagra operação contra grupo acusado de fraudar auxílio emergencial
PF deflagra operação contra grupo acusado de fraudar auxílio emergencial

Redação Publicado em 08/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h08


Suspeitos, que também fraudavam outros programas sociais, contavam com a ajuda de funcionários públicos com acesso ao Cadastro Único

A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (8) cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra um grupo suspeito de realizar fraudes no saque do auxílio emergencial . De acordo com a corporação, a quadrilha teria se apropriado de pelo menos 45 auxílios emergenciais.

Segundo a Polícia Federal , o esquema funcionava com a participação de funcionários públicos com acesso ao Cadastro Único, sistema de dados com informações dos beneficiários do programa. O grupo alterava os dados de pessoas de baixa renda no sistema, principalmente os nomes das mães e os endereços.

De posse dessas informações, os suspeitos ligavam para o canal de atendimento da Caixa e solicitavam o encaminhamento dos cartões para os endereços fictícios e em comum cadastrados pelos agentes públicos cooptados.

Na posse dos cartões desviados, os membros da associação telefonavam para a URA da Caixa Econômica Federal e realizavam o pré-cadastramento de suas senhas.

“Posteriormente, os membros dessa associação se dirigiam a uma lotérica situada na Zona Sul e efetivavam a confirmação daquelas senhas, com o auxílio de uma funcionária do estabelecimento, que recebia cerca de R$ 30,00 por senha confirmada”, afirmou a Polícia Federal.

O grupo executava os saques em diversas agências bancárias no exato dia e na primeira hora em que eram liberados. Segundo a PF, o grupo também atuava em fraudes em diversos programas sociais há cerca de quatro anos. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo/SP.

Os investigados irão responder por furto qualificado e associação criminosa, podendo pegar até 11 anos de prisão, de acordo com a Polícia Federal. A operação foi denominada Parasitas.

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iG

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