Mesmo com o fechamento da fronteira do Brasil com a Venezuela em função da pandemia de covid-19, a força tarefa da Operação Acolhida reforçou os cuidados com
Redação Publicado em 25/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h39
Mesmo com o fechamento da fronteira do Brasil com a Venezuela em função da pandemia de covid-19, a força tarefa da Operação Acolhida reforçou os cuidados com a interiorização dos venezuelanos que já estão em abrigos no Brasil. O Ministério da Cidadania informou hoje (25) que foram adotadas medidas adicionais em todas as etapas dos processos, como o estabelecimento de áreas de proteção e cuidado em Pacaraima e Boa Vista, em Roraima, e em Manaus, no Amazonas.
Para não promover risco aos estados que acolhem as pessoas, o governo federal estabeleceu o reforço dos filtros sanitários na fronteira, a inspeção médica adicional antes do ingresso nos abrigos, a prioridade para a interiorização de pessoas que já estejam abrigadas pela operação e o monitoramento clínico por até duas semanas após a chegada aos locais de destino.
De acordo com o ministério, caso alguma pessoa que esteja apta para a interiorização apresente sintomas suspeitos ou resultado positivo para o coronavírus, a viagem fica suspensa até o completo restabelecimento.
Por causa da crise política, social e econômica no país vizinho, muitos venezuelanos atravessam a fronteira terrestre com o Brasil, pelo estado de Roraima, em busca de recursos ou mesmo refúgio no país. Além da recepção na fronteira, a Operação Acolhida promove a interiorização das famílias para outros locais do Brasil.
Um comitê coordenado pelo Ministério da Cidadania é o responsável pela transferência e inclusão socioeconômica dos imigrantes. A pasta também vem apoiando estados e municípios que recebem os venezuelanos para que organizem abrigos temporários e eles não fiquem expostos à situação de rua.
Lançada em março de 2018, a Operação Acolhida é uma força tarefa humanitária, coordenada pelo Ministério da Defesa, composta por vários ministérios, com apoio de órgãos estaduais e municipais, de agências das Nações Unidas e de mais de 100 entidades da sociedade civil, para oferecer assistência emergencial aos imigrantes e refugiados que entram no Brasil pela fronteira com Roraima.
A estratégia de interiorização começou em abril de 2018. Até o final de fevereiro deste ano, foram deslocadas mais de 33,3 mil pessoas para mais de 492 cidades brasileiras.
ABr
Leia também
Mariah Carey agita São Paulo e esgota ingressos para show histórico
Andressa Urach vende piercing íntimo por valor de centenas de milhares
Influenciador com cinco esposas faz harmonização íntima para aumento genital
Camila Moura se emociona ao falar sobre término com Lucas Buda em "A Fazenda 16"
Governo Federal realizará novo levantamento de beneficiário do Bolsa Família