Entidades de defesa do consumidor afirmam que não é possível saber se o novo cálculo de reajuste de planos de saúde individuais, divulgado pela Agência
Redação Publicado em 20/12/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h00
Entidades de defesa do consumidor afirmam que não é possível saber se o novo cálculo de reajuste de planos de saúde individuais, divulgado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) nesta quinta-feira (20), será maior ou menor que os percentuais aplicados em anos anteriores.
ANS publica resolução que reajusta planos individuais em até 10%
Pela nova regra, 80% do reajuste levará em conta as despesas médicas das empresas nos planos individuais e os outros 20%, a inflação oficial. Até então, o índice era definido com base nos reajustes dos planos coletivos com mais de 30 beneficiários, limitado a 10%.
Para a supervisora do Procon-SP, Maria Feitosa Lacerda, a nova regra deixa o consumidor “no escuro”, já que a ANS não disponibilizou simulações que mostram se o novo cálculo resultará em reajustes maiores ou menores que os já aplicados.
A nova metodologia foi discutida em audiência pública entre a ANS e órgãos de defesa do consumidor e agentes do governo e do Congresso.
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