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Técnico de Uganda tinha variante Delta da Covid, diz Ministro Olímpico

Um dos dois membros da delegação de Uganda a testar positivo para a Covid-19 ao chegar ao Japão tinha a chamada variante Delta, versão com maior

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Redação Publicado em 25/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h56


Até o momento foram identificados seis casos de infecção em delegações na chegada ao Japão

Um dos dois membros da delegação de Uganda a testar positivo para a Covid-19 ao chegar ao Japão tinha a chamada variante Delta, versão com maior transmissibilidade do novo coronavírus. A informação foi confirmada pelo Ministro Olímpico Tamayo Murukawa nesta sexta-feira.

O técnico africano testou positivo para a Covid-19 em teste realizado na chegada a Tóquio, no sábado. Um segundo membro da delegação do país, atleta, testou positivo em exame realizado na quarta-feira, já na cidade de Izumisano, que abrigará o país antes do início dos Jogos. Neste caso ainda estão sendo feito testes para confirmação de qual versão do vírus se trata.

O caso gerou muitas críticas da imprensa e da população japonesa, uma vez que, apesar de o técnico ter testado positivo, o resto da delegação foi liberada para viajar a Izumisano de ônibus. Eles só foram listados como “contatos próximos”, que deveriam ser preventivamente isolados, dias depois.

Enquanto o público critica as ações das autoridades, afirmando que claramente dão margem para uma nova onda de contaminação com uma variante mais potente do vírus, o governo tenta minimizar a repercussão negativa. O fato é que o episódio ligou um alerta sobre falhas que não podem acontecer quando o volume de visitantes aumentar, o que ocorrerá ao longo das próximas semanas.

– Seria difícil aplicar isto ao público geral, mas com grupos de atletas é claro que são contatos próximos. Precisamos aprender com esse caso à medida em que nos aproximamos dos Jogos – disse o governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura.

Nesta quinta-feira, o jornal “Mainichi Shimbun” revelou quatro casos positivos de Covid-19 que ainda não haviam sido reportados entre atletas e oficiais estrangeiros que entraram no Japão para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio. Segundo o governo, um francês (que chegou em fevereiro), um egípcio (em abril), um representante de Sri Lanka (em maio) e outro de Gana em junho desembarcaram infectados.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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