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Ronaldinho passa noite em quartel da polícia em Assunção

O ídolo do futebol Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, e seu irmão Roberto passaram a noite no quartel do Grupamento Especializado da Polícia, após

Ronaldinho passa noite em quartel da polícia em Assunção
Ronaldinho passa noite em quartel da polícia em Assunção

Redação Publicado em 07/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h01


O ídolo do futebol Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, e seu irmão Roberto passaram a noite no quartel do Grupamento Especializado da Polícia, após serem oficialmente acusados pela posse de documentos paraguaios adulterados. Eles haviam sido detidos na noite de sexta-feira em um hotel cinco estrelas de Assunção.

Ronaldinho dormiu em uma cama de solteiro dentro de uma sala administrativa, habilitada como cela no chamado “quadrilátero” do Grupamento, relatou o chefe do quartel, comissário Blas Vera.

Poucos metros do dormitório improvisado estão presos um político paraguaio famoso, acusado de corrupção, e Ramón González Daher, ex-presidente da Associação Paraguaia de Futebol.

Os chamados presos especiais – alguns deles acusados de narcotráfico – cumprem penas neste mesmo prédio.

O ex-jogador, vencedor do prêmio Bola de Ouro de 2005, recebeu diversas visitas e pediu comida em uma rede de fast food para jantar pouco antes da meia-noite local.

Um dos visitantes lhe entregou uma bolsa com roupas de cama, e dois advogados que deixaram o prédio saíram com mochilas supostamente pertencentes a Ronaldinho e seu irmão, que continham pertences pessoais, mudas de roupas e produtos de higiene, informou o jornalista Iván Leguizamón, do jornal ABC.

O magistrado havia dito aos repórteres que Ronaldinho estava livre, mas indicou que ele havia devolvido o arquivo ao Ministério Público (MP).

A Procuradora-Geral do Estado, Sandra Quiñonez, ordenou a substituição dos promotores do caso, que recomendavam a liberdade dos brasileiros.

O novo representante do Ministério Público no processo, Osmar Legal, ordenou a captura de ambos e seu encaminhamento para a sede do Grupamento Especializado.

Ronaldinho e Roberto devem depor neste sábado ao procurador que determinará se lhes concede liberdade provisória.

O brasileiro Wilmondes Sousa Lira, suposto representante do ex-jogador, foi acusado de produção de documentos falsos, associação criminosa e uso de documentos falsos. O MP pediu sua prisão.

As paraguaias María Isabel Gayoso e Esperanza Apolonia Caballero foram acusadas de abuso de documentos de identidade e associação criminosa. As mulheres eram donas dos passaportes que foram adulterados e cedidos aos brasileiros.

GAZETA ESPORTIVA

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