A rodovia Roberto Mário Perosa tem se tornado uma das mais perigosas na região de São José do Rio Preto (SP). Os problemas como obras inacabadas, buracos,
Redação Publicado em 17/05/2017, às 00h00 - Atualizado às 16h13
A rodovia Roberto Mário Perosa tem se tornado uma das mais perigosas na região de São José do Rio Preto (SP). Os problemas como obras inacabadas, buracos, falta acostamento e de sinalização, são muitos e o resultado não poderia ser outro: acidentes e mortes.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Estadual, só neste ano, 28 acidentes foram registrados na rodovia e 13 pessoas morreram. A rodovia é pequena, tem apenas 50 quilômetros de extensão, e liga Uchoa a Sales.
O acidente mais recente foi o de um ônibus que perdeu o controle em uma curva, bateu em um caminhão e tombou na pista. No veículo estavam 24 jogadoras de vôlei de São José do Rio Preto (SP). Não houve mortes neste acidente.
“É triste porque minha filha estava junto, ela gritava para ninguém pisar em mim. Até eu soltar meu braço e sair do ônibus. Muita gente gritando, tentando tirar a tampa de cima do ônibus para a gente sair”, afirma uma passageira que não quis se identificar.
O acidente com o ônibus foi no mesmo local onde há poucos dias cinco trabalhadores rurais morreram. O carro que eles estavam bateu de frente com um caminhão. A rodovia tem um histórico de medo e outros acidentes já foram registrados neste ano.
No começo de março uma mulher de 28 anos morreu e outras duas ficaram feridas no trevo de Ibirá (SP). Segundo a polícia, a motorista do carro tentou cruzar a pista e acabou batendo num carro que seguia pela rodovia.
A equipe da TV TEM fez um trajeto de 50 quilômetros, de Uchoa a Sales, para tentar entender quais sãos os perigos da estrada. O movimento é intenso e há poucos lugares com terceira faixa. Na maior parte dela o asfalto é bom e alguns motoristas abusam da velocidade. “Tem muito acidente, tem gente morrendo por causa da velocidade, já vi motoristas a mais de 180km/h na pista”, diz o motorista Aparecido Ferreira das Neves.
Nos primeiros quilômetros o motorista encontra acostamento. Já entre o trevo de Ibirá até a entrada de Sales, o acostamento desaparece e o que sobra é mato. “Se der problema no caminhão não dá para ir para o acostamento, perigoso tombar o caminhão com a carga. E aí tem de parar na pista mesmo”, diz o caminhoneiro Luiz Guedes.
Em janeiro de 2014 o governador de São Paulo anunciou obras de melhoria na rodovia Roberto Mário Perosa. A previsão era para que a obra no valor R$ 85 milhões ficasse pronta em janeiro de 2015. A reforma dividida em três lotes até que começou, mas não terminou. O DER diz que rescindiu o contrato com a empresa que abandonou o canteiro de obras.
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