Ninguém nega a loucura que estamos vivendo para enfrentar esse momento de calamidade pública. Realmente, todos estão mais vulneráveis e sensíveis ao problema
Redação Publicado em 09/06/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h22
Ninguém nega a loucura que estamos vivendo para enfrentar esse momento de calamidade pública. Realmente, todos estão mais vulneráveis e sensíveis ao problema gerado pelas três ondas malignas impostas pelo vírus assassino. Não há dúvida que está posta uma espada sobre nossas cabeças. A solidariedade e a fraternidade estão se impondo e levando bilhões de pessoas no planeta a redirecionar suas atenções e esforços em prol do bem de todos.
Na nossa geração, o que tínhamos de perspectiva do futuro era a esperança, como bem me ponderou uma grande amiga e notável intelectual, Professora Sandra Martini, mas, ainda, conforme ela, as pessoas não mais enxergam o futuro como uma perspectiva de esperança e, sim, como uma ameaça, o que lhes intimida sair a campo e conquistar o mundo.
Verdade, porque na nossa época, sem olhar para os lados, saímos todos para o mundo e fomos conquistar nosso pedaço da esperança, por nós mesmos, sem necessitar de quem quer que fosse, além do nosso próprio esforço e da educação passada por nossos pais.
Era exatamente como Adam Smith dizia, pelo nosso individualismo conquistaríamos o mundo com a ajuda da mão invisível e cada um fazendo por si, todos fariam pelo todo social.
De fato, com vinte e poucos anos, muitos de nossa geração já estavam casados e com filhos, conquistando por si só o mundo e prestando contas apenas para nossas famílias, bastando as pessoas de bem estarem dentro da lei.
Hoje isso já não basta, nem mesmo para nós, muito menos para essa garotada que vem vindo. A incerteza é geral e o futuro não é mais uma esperança e, sim, uma ameaça.
A solução é clara, todos nós devemos nos unir como irmãos, em solidariedade e fraternidade, para juntos resgatarmos o futuro e transformá-lo de ameaça em esperança.
No entanto, esta união fraterna e solidária, onde todos se apoiam reciprocamente, não pode ser vítima de oportunistas e facínoras que, destituídos de qualquer ética ou padrão moral, estão a usar da calamidade pública para obterem vantagens egoísticas, enganosas e até ilegais.
O futuro a nós pertence, a loucura do momento deve ser contida em serenidade, bom senso e cautela para que possamos nos defender e nos livrar destes vilões, cabendo a cada um de nós, sempre parar um momento para refletir e se perguntar onde está a ética na solução empregada.
O atual momento, além de diretamente perigoso, traz em si, uma armadilha terrível, que corresponde ao mau uso da solidariedade e da fraternidade, deturpando-as por pessoas mal intencionadas. Cuidado, não se deixe enganar, muito menos levar.
Ética cabe em todo lugar, sob todos os pontos de vista, assim como a loucura, de maneira que, temos que nos conscientizar que somente seremos donos do nosso futuro e transformaremos a desesperança em esperança pela trilha da ética, banindo o caminho da loucura.
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