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Renato Gaúcho exige bom senso e cogita greve para suspender campeonatos

Após derrotar o São Luiz por 3 a 2 neste domingo pela 3ª rodada da segunda fase do Campeonato Gaúcho, o técnico do Grêmio Renato Gaúcho falou sobre a pandemia

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Redação Publicado em 15/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h33


Após derrotar o São Luiz por 3 a 2 neste domingo pela 3ª rodada da segunda fase do Campeonato Gaúcho, o técnico do Grêmio Renato Gaúcho falou sobre a pandemia do coronavírus no meio do futebol. Para o treinador, as autoridades dos Campeonatos Estaduais deveriam ter bom senso para que as competições sejam paralisadas.

“Estamos tomando todos os cuidados que as autoridades têm pedido para a população. Só que nós também somos humanos. E também temos famílias. Então a palavra certa é bom senso. Se o mundo está parando, tudo está parando, por que o futebol não para?”.

Renato Gaúcho comando o time na vitória sobre o São Luiz (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

“O jogador de futebol, o profissional que trabalha no futebol, não é gente? Esta decisão já está atrasada. Ou eles tomam uma iniciativa, no bom senso, ou nós vamos nos reunir e tomar uma atitude, porque não vamos esperar o pior. Se o mundo parou, nós brasileiros não podemos estar atrasados com uma situação tão delicada como essa”, completou.

Renato ainda destacou a possibilidade de realizar uma greve para suspender os torneios. “Greve é uma palavra muito forte. Mas eu gosto da minha vida, e quem vive do futebol gosta da vida também. Será que precisamos chegar a este ponto? Esperamos que as autoridades se liguem entre elas, usem o bom senso e parem os campeonatos. Respeitamos as opiniões delas, mas só pedimos o bom senso, porque eu tenho vários jogadores assustados. Com que cabeça eles entram para jogar futebol? Tenho certeza que isso está acontecendo nos outros clubes. Então espero que o bom senso prevaleça”.

O técnico ainda afirmou acreditar que o Campeonato Gaúcho será paralisado já nesta segunda. “O campeonato vai parar amanhã. Os jogadores são imunes? Isso está virando uma bola de neve, e não estamos pedindo nada demais. São vidas e essa decisão devia ter sido tomada há muito tempo. Então acho que o futebol para amanhã”, concluiu.

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