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Prefeitura de SP monitora dois passageiros de voo em que foi confirmado caso de variante indiana

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira (27) que a Secretaria Municipal de Saúde está monitorando dois passageiros que

Prefeitura de SP monitora dois passageiros de voo em que foi confirmado caso de variante indiana
Prefeitura de SP monitora dois passageiros de voo em que foi confirmado caso de variante indiana

Redação Publicado em 27/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h26


Eles serão monitorados pelas Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) durante 14 dias para acompanhamento de sintomas compatíveis com a Covid-19.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira (27) que a Secretaria Municipal de Saúde está monitorando dois passageiros que estiveram no mesmo voo do homem diagnosticado com a variante indiana do coronavírus, chamada de B.1.617.

Ambos estão assintomáticos.

“Nós temos aqui na cidade de São Paulo duas pessoas que estavam naquele voo e que já estão sendo monitoradas pela nossa equipe da Vigilância Sanitária, a UBS próxima da residência está monitorando e acompanhando para a gente poder agir rapidamente se houver alguma confirmação”, afirmou Nunes.

De acordo com o prefeito, até o presente momento não existe nenhum caso confirmado da variante da Índia na cidade de São Paulo.

Os passageiros que tiveram contato com o homem diagnosticado com a cepa indiana cumprirão isolamento na capital paulista e serão monitorados pelas Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) por telefone durante 14 dias para acompanhamento do surgimento de sinais e sintomas compatíveis com a Covid-19.

A variante indiana do coronavírus foi identificada em um passageiro de 32 anos que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 22 de maio. Ele é de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e o diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

De acordo com o secretário de Saúde, Edson Aparecido, os dois passageiros estão assintomáticos e ainda não foram testados.

“O monitoramento que nós fazemos, aliás, nós já fizemos o ano passado com os viajantes que vinham da Europa, sobretudo do Norte da Itália. No processo de monitoramento, a gente passa a ter contato três vezes por dia com a pessoa. Embora não tenham sido testadas, elas ficam em isolamento em casa, e caso apresentem os sintomas serão imediatamente testadas”, afirma.

De acordo com Aparecido, caso os passageiros tenham a confirmação de que estão com a variante indiana da Covid-19, ele serão encaminhados para um hotel no Anhembi, na Zona Norte da capital, ou para o Hospital de Guaianases, na Zona Leste.

“Nós podemos disponibilizar um dos quartos, dos 60 quartos que nós teremos no hotel lá no Anhembi ou, dependendo do estado clínico, já seria encaminhada para o Hospital De Guaianases que é o hospital do estado e ficou como o hospital referência para a variante indiana. Então esse é o nosso procedimento padrão”, afirmou.

A disponibilidade de leitos nos quartos de hotéis é necessária para o isolamento de quarentena das pessoas que não têm condições financeiras ou eventualmente onde ficar na cidade de São Paulo, de acordo com o secretário.

A lista com a relação de passageiros tinha sido pedido pela Prefeitura na terça-feira (25), mesmo dia em que o homem foi diagnosticado com a variante.

Aparecido disse que a Prefeitura já tem coletado amostras de pessoas que testaram positivo para Covid-19 nos 96 distritos da cidade para identificar a variante indiana.

“Essas amostras estão sendo enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, ao Instituto Medicina Tropical da USP, e também ao Instituto Butantan para que possam ser feitas análises genéticas, sequenciamento, para que se possa detectar, eventualmente, a existência da variante indiana. Por enquanto, nós não temos nenhum registro.”

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G1

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