Uma onda de furtos está tirando o sossego dos moradores de um bairro de São José do Rio Preto (SP). Os casos aumentaram tanto em uma semana que tem morador
Redação Publicado em 23/01/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h51
Uma onda de furtos está tirando o sossego dos moradores de um bairro de São José do Rio Preto (SP). Os casos aumentaram tanto em uma semana que tem morador que está colocando os eletrodomésticos no carro quando sai para trabalhar, só para não serem levados se a casa for invadida.
Para evitar mais prejuízos, moradores levam os eletrônicos, eletrodomésticos para o trabalho. No banco do passageiro vai o computador, micro-ondas, televisão e no porta-malas tem até bicicleta.
A televisão, por exemplo, precisa ser desinstalada e colocada na parede todos os dias. O carro fica na garagem da empresa até a hora do morador voltar para casa.
“A gente pensou em levar as coisas no carro porque vai que a gente deixa em casa, não sabe o que vai acontecer, se vai chegar e vai está tudo arrumado. Situação chegou ao limite, é um absurdo. Por mais pouco que seja, mas é o que a gente tem né? E é duro de conseguir”, afirma uma moradora, que preferiu ter a identidade preservada.
O bairro Set Valley é novo em Rio Preto, existe há pouco mais de um ano, e os moradores já enfrentam problemas pela falta de segurança.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, na área do terceiro distrito policial, onde está o bairro Set Valley, até novembro do ano passado foram registrados quase 1 mil furtos.
Um morador, que também preferiu ter a identidade preservada, teve a casa invadida. A porta foi arrombada e precisou ser trocada, só que os ladrões deixaram ainda mais prejuízos.
“Levaram a televisão, notebook e o celular da minha esposa. Arrombaram o cadeado, quebraram a porta e fizeram uma limpa”, diz o morador.
Só na semana passada, oito casas foram invadidas em apenas quatro dias, número que deixa os moradores preocupados. Diferentemente de muitos bairros da cidade, o problema dos furtos sequer é à noite, mas sim durante o dia, quando a maior parte dos moradores está trabalhando.
“Você sai para trabalhar ou fazer algo e não sabe se quando voltar vai ter as coisas em casa, é muito roubo”, afirma a auxiliar de limpeza Maria Rosa Lourenço.
O contador Thiago Talarico Vieira mora no bairro há quatro meses e já teve a casa invadida três vezes. Nas duas primeiras ocorrências, quando a casa ainda estava em fase de construção, levaram os materiais da obra.
Na última invasão, na semana passada, a televisão da sala foi furtada. Ele já soma um prejuízo de quase R$ 5 mil. Agora, a família junta dinheiro para instalar alarme e cerca elétrica.
“Quatro meses que moro nunca vi uma viatura. O problema não é o bem pessoal, isso a gente trabalha e compra outro. O duro é a frustação de ser violado dentro da sua fortaleza, que é sua casa”, diz.
A Polícia Militar afirma que faz patrulhamento em todas as áreas da cidade de dia e de noite. A corporação informou também que é importante as vítimas registrarem boletim de ocorrência e ligar para o 190 para que possam saber onde os crimes estão ocorrendo com maior frequência e, assim, intensificar as ações.
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