O policial militar suspeito de matar o amigo, filho de um ex-comandante da PM durante um churrasco em Araçatuba (SP), confessou nesta terça-feira (9) que
Redação Publicado em 10/01/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h29
O policial militar suspeito de matar o amigo, filho de um ex-comandante da PM durante um churrasco em Araçatuba (SP), confessou nesta terça-feira (9) que modificou a cena do crime ao colocar a arma na mão de Diogo Belentani.
De acordo com o promotor Adelmo Pinho, a confissão de Vinícius Coradim ocorreu durante uma audiência no Fórum de Araçatuba, que ouviu também sete testemunhas de acusação e quatro de defesa.
Apesar de afirmar que alterou a cena do crime, Coradim disse que o tiro que atingiu o peito da vítima foi acidental. Ele chegou no carro da polícia para prestar depoimento. A partir de agora, tanto defesa como acusação têm cinco dias para se manifestar sobre a audiência.
O crime ocorreu no dia 15 de julho do ano passado, quando Diogo e Vinícius participavam de um churrasco.
A princípio, o crime era tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas a promotoria acusado o PM de assassinato e fraude processual.
Após o prazo para as partes se manifestarem, o juiz vai decidir se o caso vai ou não a júri popular.
Inicialmente, as testemunhas de Birigui prestariam depoimento por carta precatória. No entanto, antes da audiência elas foram ao Fórum de Araçatuba e também prestaram depoimento durante a primeira audiência do caso.
O crime foi registrado em julho do ano passado, quando o policial militar Vinícius Coradim e o estudante Diogo Belentani participavam de um churrasco em uma chácara. Na ocasião, a arma de Vinícius disparou e atingiu o peito do Diogo, que morreu a caminho do pronto-socorro.
No dia do crime, o policial militar que atuava na região de Botucatu (SP) foi preso, mas liberado depois de pagar fiança de R$ 1,5 mil.
A princípio, a polícia informou que o disparo thavia sido acidental e Vinícius respondia ao crime de homicídio culposo, sem intenção de matar.
Mas depois a polícia descobriu que as testemunhas mentiram nos primeiros depoimentos e revelaram que o Vinícius estava segurando a arma no momento do disparo, e não a vítima, como chegou a ser divulgado.
A polícia apurou também que houve mudança na cena do crime. Os dois jovens teriam discutido por causa de uma mulher que estaria envolvida com eles, segundo as investigações da Polícia Civil.
Para o Ministério Público, o policial agiu com intenção de matar, mas o argumento é contestado pela defesa do réu.
“Ficou demonstrado que o Vinícius sequer sabia que efetivamente Diogo tinha um relacionamento com a menina. Não aconteceu por este motivo, senão este porquê teria sido afastado no início das investigações, então isso não existe”, afirma o advogado Nilton Souza Viva Nunes.
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