O mau desempenho na lavoura e na pecuária deve ajudar a reduzir o PIB da agropecuária em 1% em 2018, segundo uma estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica
Redação Publicado em 10/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h55
O mau desempenho na lavoura e na pecuária deve ajudar a reduzir o PIB da agropecuária em 1% em 2018, segundo uma estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada nesta terça-feira (7).
Pela previsão, a agricultura deve recuar 0,6%, enquanto a pecuária, 2,5%. Por outro lado, o segmento “outros” deverá crescer 0,7%.
O setor avançou 2,6% em junho frente a maio, mas o resultado não foi suficiente para evitar a queda de 1,9% no segundo trimestre, mostrou o Indicador Ipea de PIB Agropecuário. No mês, o destaque positivo ficou por conta da lavoura, que subiu 2,2%, enquanto a pecuária avançou 1,9% ante maio.
Frente ao mesmo período de 2017, o segundo trimestre fechou em queda de 2,9%, explicada pelo comportamento dos componentes lavoura e pecuária, que recuaram 2,0% e 4,7%, respectivamente.
“Esse desempenho já era esperado desde o início de ano, por conta de uma supersafra em 2017, que foi excepcional. Então, partimos de uma base de comparação alta”, explicou em nota o diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Marco Cavalcanti.
A tendência dos preços agropecuários no segundo trimestre foi de continuidade e acentuação do movimento de alta devido à elevação das demandas externa e interna, adicionalmente à desvalorização do real frente ao dólar e à oferta relativamente mais restrita.
Segundo o Ipea, os preços agropecuários no segundo trimestre subiram devido à maior demanda, à desvalorização do real e à greve dos caminhoneiros que impactou o abastecimento e gerou uma demanda represada nos dias seguintes.
“O setor ainda está passando por um processo de estabilização em relação à mudança nos fretes. Essas alterações têm um impacto diferente a depender do porte do produtor e da distância da produção para os centros de distribuição”, pontua Ana Cecília Kreter, uma das autoras do estudo.
As exportações subiram 2,4% frente ao segundo trimestre de 2017, beneficiadas pela valorização do dólar, que contribuiu para aumentar a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional.
Ainda segundo o Ipea, um destaque positivo foi o aumento de 61,9% nas exportações do milho em grãos frente a 2017. Já os destaques negativos ficam com o açúcar de cana bruto, com retração de 21,9%, e a carne de frango, com recuo de 10,7%, afetado pelo embargo da Europa e queda de vendas para países árabes e Japão.
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