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Mourão quer comandar ‘centro de governo’ e defende que Bolsonaro edite decreto para criar o órgão

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, defende que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, edite um decreto criando um centro de monitoramento do

Mourão quer comandar ‘centro de governo’ e defende que Bolsonaro edite decreto para criar o órgão
Mourão quer comandar ‘centro de governo’ e defende que Bolsonaro edite decreto para criar o órgão

Redação Publicado em 29/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h09


O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, defende que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, edite um decreto criando um centro de monitoramento do governo federal.

Na explicação do general, é como se fosse uma espécie de “conselho de administração” do governo, que terá o vice como responsável por monitorar os projetos essenciais da gestão pública.

“Por exemplo: tem a reforma da Previdência. Vamos acompanhar. Cadê? Vamos espancar [o projeto]!”, explicou Mourão ao Blog.

Junto à equipe econômica do futuro ministro Paulo Guedes, o vice-presidente eleito tem conversado com setores do mercado financeiro sobre a Previdência Social, reforçando a necessidade da aprovação da reforma das regras previdenciárias no primeiro semestre do ano que vem.

A ideia é que o centro monitore e cobre os demais ministérios.

Uma primeira conversa sobre o tema já foi feita com Bolsonaro, mas alguns ministros não gostaram da ideia, temendo terem suas funções esvaziadas, como a Casa Civil.

Agora, o general defende que o presidente eleito crie o centro de monitoramento por meio de um decreto, exatamente para evitar cizânia com os demais ministros.

“Existe vice para trabalhar. Senão, acaba com a figura”, disse Mourão.

O vice eleito promete cortar para 68 o número de cargos na estrutura da Vice-Presidência. Hoje, são cerca de 130. “Não precisa de tudo isso. É tanto motorista.”

Atualmente, a estrutura da Vice-Presidência está alojada em um anexo do Palácio do Planalto.

Mourão diz que Bolsonaro o quer por perto, dentro do Palácio do Planalto. “Tem uma sala ali no gabinete presidencial que parece que não está sendo usada. Vamos ver”.

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