O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro prestou depoimento nesta quarta-feira (08) à Justiça Federal no processo da Operação Spoofing, que investiga a invasão na
Redação Publicado em 08/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h46
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro prestou depoimento nesta quarta-feira (08) à Justiça Federal no processo da Operação Spoofing, que investiga a invasão na troca de mensagens de procuradores da força-tarefa da Lava-Jato por hackers. Moro foi interrogado como testemunha , por videoconferência.
Ele voltou a dizer que teve o celular invadido e, como titular da pasta da Justiça, ordenou que Polícia Federal investigasse o caso. O ex-ministro negou que tivesse usado do cargo para interferir nas apurações. “Eu jamais influenciei a investigação. A PF fez seu trabalho de forma independente”, declarou.
Moro foi uma das vítimas das ações dos hackers liderados por Walter Delgatti Netto, conhecido como Vermelho. O procurador Deltan Dallagnol, da Lava-Jato, também foi alvo do crime e teve parte de suas conversas divulgadas pelo site “The Intercept Brasil”. De acordo com o Ministério Público Federal, os hackers atuavam em três frentes : fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos, como celulares, e lavagem de dinheiro.
Perguntado se usou sua função de ministro para que a investigação ficasse a cargo da PF, Moro explicou que, como foram atacadas autoridades federais, a competência para o caso seria mesmo da corporação. “Como fui atacado na condição de ministro da Justiça, funcionário público federal, a competência é da Polícia Federal e da Justiça Federal”, afirmou.
Moro disse que não se lembra se conversou sobre a ação dos hackers com o delegado responsável pela investigação, mas disse que falou com o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo.
“Falamos algumas vezes sobre esse assunto com a Polícia Federal, por que isso acabou envolvendo questões relativas a segurança nacional. Afinal de contas não é trivial tentativa de hackeamento do telefone do ministro da Justiça e Segurança Pública e nós tratávamos de assuntos sensíveis ali dentro do telefone. Isso ainda foi agravado depois, pela constatação de que teriam atacado o telefone do presidente da República. Aí são assuntos de segurança nacional, e isso é objeto de discussão entre mim e a Polícia Federal “, declarou.
O ex-ministro contou ainda que recebia informações gerais da Polícia Federal sobre o andamento das investigações, mas sem detalhes.
iG
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