Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (18), a Polícia Civil do Espírito Santo explicou o contexto de vulnerabilidade no qual a criança
Redação Publicado em 18/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h58
Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (18), a Polícia Civil do Espírito Santo explicou o contexto de vulnerabilidade no qual a criança grávida após ser estuprada pelo próprio tio em São Mateus , no interior do estado, vivia.
Segundo o secretário de Segurança Pública do estado, Alexandre Ofranti, a menina vivia com a avó após a mãe morrer e o pai ser preso. “Ela é criada pela avó e pelo avô, que são pessoas muito humildes, vivem de ambulantes na praia de Piriri, na venda de coco”, explicou.
O tio que cometeu os estupros contra a garota foi preso em 2010, ano em que a menina nasceu, por tráfico de drogas, ganhando direito a uma “saidinha” no ano de 2014 e não retornando à prisão. Ele foi recuperado pela polícia em 2015 e cumpriu pena até o ano de 2018, quando recebeu alvará de soltura e passou a morar com a família da menina.
Agora, uma rede de apoio para auxiliar a família da garota financeiramente e psicologicamente foi formada, já que há possibilidade de que “O estado já está desenvolvendo uma equipe multidisciplinar que vai acompanhar e cuidar da criança”, afirmou o secretário.
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iG
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