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Justiça decreta prisão de suspeita de realizar procedimento estético em microempresária no Rio

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão da mulher considerada responsável por realizar um procedimento de aumento dos glúteos na microempresária

Justiça decreta prisão de suspeita de realizar procedimento estético em microempresária no Rio
Justiça decreta prisão de suspeita de realizar procedimento estético em microempresária no Rio

Redação Publicado em 16/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h23


Dani Bumbum é considerada foragida pela Polícia Civil. Ele tem uma passagem pela polícia em 2015 por posse de substâncias injetáveis proibidas.

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão da mulher considerada responsável por realizar um procedimento de aumento dos glúteos na microempresária Fernanda de Assis. A suspeita foi identificada como Daniela Cândido Cardoso, de 37 anos, e é conhecida como Dani Bumbum ou Dani Sereia.

Fernanda morreu no último sábado (13) de parada cardiorrespiratória no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O enterro acontece nesta terça-feira (16) no Cemitério de Ricardo de Albuquerque.

Dani Bumbum já teve uma passagem pela polícia em 2015 por posse de substâncias injetáveis proibidas. Na manhã desta terça (16), a Polícia Civil foi até o endereço dela e não a encontrou, por isso ela já é considerada foragida.

Fernanda Assis morreu, na tarde de sábado, após dar entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução

Fernanda Assis morreu, na tarde de sábado, após dar entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução

Daniela, de acordo com o delegado responsável pelo caso, vai responder por homicídio e exercício ilegal de medicina. O procedimento foi realizado no último dia 4.

De acordo com parentes, a microempresária foi até uma clínica na semana passada para aplicar um produto de preenchimento de glúteos. Foi a segunda vez que ela se submeteu à cirurgia.

O laudo cadavérico não acusou a substância aplicada, mas a polícia tem indícios de uso de uma supercola pra evitar o vazamento da substância depois do procedimento.

Outros casos

A morte de Fernanda não é um caso isolado. Em julho, a bancária Lilian Calixto, de 46 anos, morreu depois de fazer um preenchimento com o Doutor Bumbum, que está preso.

Dias depois, uma falsa médica, Paty Bumbum, também foi presa por aplicar silicone industrial em clientes.

A médica Geysa Leal também é investigada porque teria perfurado o intestino de uma mulher em uma lipoescultura, e uma outra paciente dela morreu.

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