![Alessandro Nunes Roberto de Andrade Flávio Adauto Corinthians (Foto: Agência Corinthians)](https://spdiario.com.br/media/uploads/legacy/0/7/8c3f7ae9d7f5877e2f035eef1f2bc6ca284ac95c.jpg)
Alessandro Nunes Roberto de Andrade Flávio Adauto Corinthians (Foto: Agência Corinthians)
Se a busca por reforços já estava complicada com Oswaldo de Oliveira no comando, o planejamento do Corinthians para 2017 sofreu um novo atraso com a demissão do técnico. Apesar de os contatos continuarem, o Timão vai esperar a contratação de um novo treinador tentar avançar em algumas negociações e determinar o futuro de jogadores do atual elenco.
Oswaldo, por exemplo, havia pedido a contratação de dois zagueiros e dois volantes para a próxima temporada. Os dirigentes reconhecem a fragilidade do setor e continuarão insistindo por novos jogadores de defesa, mas aguardarão o aval e as indicações do novo técnico. Ernando, do Inter, e Rithely, do Sport, são alguns dos nomes cotados.
A diretoria do Corinthians, aliás, vem send
o criticada pela torcida e por conselheiros pela demora em se movimentar no mercado de transferências. Sem dinheiro para fazer grandes investimentos, o clube prioriza transações mais baratas. De acordo com a previsão orçamentária para 2017, o Timão terá apenas R$ 13 milhões para gastar com jogadores.
Além das contratações, o próximo técnico corintiano terá a missão de avaliar o elenco que encerrou a temporada. A diretoria cogita emprestar e envolver alguns atletas em trocas, mas depende da aprovação de quem dirigirá a equipe no próximo ano. Além disso, o zagueiro Balbuena, por exemplo, estaria na mira do Boca Juniors.
O caso mais emblemático é o do centroavante Gustavo. Contratado do Criciúma no segundo semestre, o jogador não agradou e passou a ser pouco aproveitado por Oswaldo. A direção pensa em colocá-lo em alguma negociação para ganhar experiência e, com isso, passou a analisar a contratação de outro centroavante para competir com Jô.
A expectativa do presidente Roberto de Andrade é de anunciar o nome do novo treinador até terça-feira. O dirigente viaja na quinta para um compromisso familiar no exterior e deve ficar fora por duas semanas. A direção quer que o treinador participe de algumas decisões antes das festas de fim de ano, período em que as negociações sofrerão uma paralisação.