O Ielar apresentou para a prefeitura de São José do Rio Preto (SP) possíveis parceiros para ajudar a manter o hospital, que está fechado há mais de um mês. A
Redação Publicado em 06/05/2017, às 00h00 - Atualizado às 17h42
O Ielar apresentou para a prefeitura de São José do Rio Preto (SP) possíveis parceiros para ajudar a manter o hospital, que está fechado há mais de um mês. A apresentação foi feita nesta sexta-feira (5). Mas por enquanto, nenhuma proposta concreta de como essa parceria vai acontecer na prática.
A reunião foi no gabinete do prefeito Edinho Araújo (PMDB) e durou quase duas horas. Além do secretário de Saúde, Eleuses Paiva, vários outros secretários também participaram. Para administrar a unidade de saúde, o Ielar apresentou a organização social Viva Mais, de Cascavel (PR), que já gerencia outras unidades de saúde em outros estados.
A organização social não soube dizer como seria esse modelo de gestão, mas ficou de apresentar os detalhes até o próximo mês. “Tudo é avaliado, a parte financeira, física, estrutural, gestão, tudo é analisado para chegar a veredito. Agora é estudar a proposta e fazer uma proposta tecnicamente mais viável para a prefeitura, o Ielar e o Viva Mais”, afirma Jardel Remonato, presidente da organização Viva Mais.
Representantes da Faculdade de Medicina de Fernandópolis (SP), a Unibrasil, também tem interesse em fechar parceria com o hospital, não para administração, mas para trazer para Rio Preto médicos residentes. “Iríamos trazer alunos, residentes, para aumentar a renda e receita para universidade, porque temos alunos no Brasil inteiro, seríamos parceiros deles em Rio Preto”, afirma Eduardo Guerra, representante da universidade.
Nenhuma proposta concreta, por escrito, por enquanto foi apresentada. Enquanto isso o impasse continua e o hospital segue com as portas fechadas desde o dia 29 de março. Em janeiro, a prefeitura deixou de repassar uma verba mensal de R$ 1 milhão por conta de uma lei federal que impede transferências de dinheiro público a entidades que tenham tido as contas rejeitadas no Tribunal de Contas do Estado. As contas reprovadas foram em 2010 e 2011.
Diante da falta de recursos, o hospital que atendia em média mais de sete mil pessoas por mês cancelou então os atendimentos. Os pacientes passaram a ser encaminhados para outros hospitais da cidade que a tendem pelo SUS.
O Ministério Público chegou a entrar no caso e sugeriu um TAC, Termo de Ajustamento de Conduta, mas a prefeitura alegou que o acordo não tinha valor jurídico. Na época o prefeito disse que foi orientado pela procuradoria geral do município a não assinar o termo já que poderia responder por improbidade administrativa.
O Executivo quer agora uma proposta por escrito e com mais detalhes dos interessados. “Todos temos interesse de aumentar leitos e serviços e estamos sempre abertos para abrir negociações, precisamos de dados concretos, mas isso deve ser feito em duas semanas”, diz o secretário de Saúde.
O administrador do Ielar, Luís Oliveira, disse que também aguarda a proposta de gestão que será feita pela organização social Viva Mais. E que, independentemente do modelo a ser definido, a entidade assumiria integralmente a gestão do hospital – inclusive as dívidas.
Ainda segundo o administrador do Ielar, ao resolver a situação do hospital, a situação dos projetos sociais mantidos pelo Ielar também seria resolvida, já que não haveria problemas com o novo CNPJ.
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