A corrida é um exercício aeróbico e sua prática regular potencializa o sistema de transporte de oxigênio do qual o coração é o órgão fundamental. A melhora do
Redação Publicado em 19/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h19
A corrida é um exercício aeróbico e sua prática regular potencializa o sistema de transporte de oxigênio do qual o coração é o órgão fundamental. A melhora do desempenho nas corridas de longa duração guarda estreita relação com a melhora da função de bomba do coração.
O limite de aptidão aeróbica, por exemplo, é definido pelo volume máximo de sangue que o coração é capaz de fazer circular por minuto, contemplando órgãos e tecidos.
Segundo o cardiologista, Fernando Sampaio, além de boa forma física, a corrida auxilia desde perda de peso até doenças como diabetes, hipertensão, depressão e colesterol alto.
– A participação regular em atividades físicas e sociais têm efeitos que previnem, evitam e diminuem o estresse, aumentam a resistência às doenças e dão uma percepção positiva de bem-estar físico e mental.
São exemplos de benefícios da corrida para o coração:
Ainda de acordo com o especialista, os exercícios aeróbicos, em geral, são benéficos do ponto de vista cardiovascular, desde que não haja contra-indicação. Para ele, não existe uma idade limite para atividade física, mas o praticante deve respeitar as limitações fisicas e interromper ou reduzir a atividade física se a mesma estiver causando desconforto ou risco.
O esforço em excesso pode levar a sobrecarga ortopédicas e/ou cardiovasculares, podendo gerar lesões. A dica é respeitar o seu limite. Muitos iniciantes e os não iniciantes também, no afã de melhorar o seu tempo, acabam ultrapassando o limite da exaustão, ficando sujeitos a vários tipos de lesões.
Além do físico e saúde, o cardiologista destaca que manter-se ativo desencadeia benefícios psicológicos e emocionais que protegem e promovem a saúde mental e diminuem o risco de declínio do raciocínio, demência do idoso e depressão.
Sobre indicações médicas para atividades, Fernando recomenda exames e avalia idade para homens e mulheres procurarem avaliação com especialista na área.
No mínimo, um eletrocardiograma de repouso, acompanhado de exame físico e anamnese por um cardiologista ou um clínico para atletas jovens. Em homens acima de 35 anos, mulheres acima de 45 anos ou portadores de fatores de físco (diabéticos, hipertensos, obesos, dislipêmicos, colesterol alto), tabagistas, com história familiar de doença coronariana ou morte súbita devem ser avaliados por um cardiologista.
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