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Escolas da rede pública de SP sofrem com falta de encanamento, portas e vidros nos banheiros

Nove escolas da rede estadual de ensino de São Paulo visitadas pelo SP1 estão sofrendo com problemas de infraestrutura, como falta de portas, encanamento na

Escolas da rede pública de SP sofrem com falta de encanamento, portas e vidros nos banheiros
Escolas da rede pública de SP sofrem com falta de encanamento, portas e vidros nos banheiros

Redação Publicado em 23/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h43


A Secretaria da Educação reconheceu que precisa fazer mais investimentos, mas destacou que depende também do apoio da população contra vandalismo.

Nove escolas da rede estadual de ensino de São Paulo visitadas pelo SP1 estão sofrendo com problemas de infraestrutura, como falta de portas, encanamento na pia e vidros no banheiro.

Em um dos banheiros da Escola Estadual Esther Franklin Sampaio, na Zona Leste, tem pia, mas a água cai direto no balde. Faltam vidros nas janelas, tampa no ralo do chão e as paredes estão cobertas por pichações. Nos corredores, as paredes estão esburacadas.

Do lado de fora do colégio, não dá pra caminhar na calçada por causa do lixo acumulado e do mato alto. Os alunos contam que embora os professores se esforcem para dar boas aulas, toda essa falta de estrutura atrapalha o ensino. Em anos, eles nunca viram nenhuma grande reforma por aqui.

Duas outras escolas da Zona Leste sofrem com os mesmos problemas. Na Nossa Senhora da Penha, quase não há janelas com vidro. Na Caetano Miele, falta é mangueira contra incêndio e os hidrantes não inspiram nenhuma confiança.

Segundo Thaiane Pereira, coordenadora de projetos da ONG todos pela Educação, esses problemas de infraestrutura interferem na qualidade aprendizagem dos alunos.

“É ali que ela vai se desenvolver, é ali que ele vai ter um clima de educação positivo, ter um ambiente agradável que acolhe. Acho que faz toda a diferença no momento em que o aluno vai para a sala de aula e no comportamento que ele vai ter na escola.”

Grande SP

Os problemas nas escolas não acontecem apenas na capital. Em Embu das Artes, pelo menos três escolas da rede estadual também têm condições precárias aos alunos.

Na Solano Trindade, os banheiros estão sem vaso, sem tampa, sem porta, sem papel e o teto quase sem forro. Na Tadakiyo Sakai e na Professora Sara Sanches Russo há um buraco no lugar do ralo da pia, pichações e quadras interditadas.

“Devemos iniciar em janeiro, 6 campanhas de prevenção que começam pela questão do vandalismo, o ‘Vandalismos não’, e também o cuidado com o mobiliário das escolas. Conseguimos reduzir o número de substituições, começa com capacitação dos profissionais e capacitação dos grêmios para que leve pra dentro da escola e dissemine para os outros alunos.”

Escolas serão reformadas

Três escolas mostradas na reportagem vão ser reformadas nos próximos dias. A Secretaria da Educação reconheceu que precisa fazer mais investimentos, mas destacou que depende também do apoio da população.

“Devemos iniciar em janeiro 6 campanhas de prevenção que começa pela questão do vandalismo, o vandalimos não, e também o cuidado com o mobiliário das escolas, conseguimos reduzier o numero de substituições, começa com capacitação os profissionais, capacitação dos grêmios para que leve pra dentro da escola e dissemine para os outros alunos”, diz Júlio César Ramos, coord. da Coordenadoria de Infraestrutura Escolar do Estado.

Três escolas mostradas na reportagem vão ser reformadas nos próximos dias. A secretaria da educação reconheceu que precisa fazer mais investimentos, mas destacou que depende também do apoio da população.

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