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Da diversão às Olimpíadas: Rico celebra momento do surfe brasileiro

A chegada do surfe nas Olimpíadas coincide com o maior momento da história do esporte no Brasil. Mas, muito antes de Gabriel Medina e Italo Ferreira

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Redação Publicado em 30/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h40


Lenda carioca lança biografia e fala do desenvolvimento do esporte até o Brasil se transformar em uma grande potência mundial

A chegada do surfe nas Olimpíadas coincide com o maior momento da história do esporte no Brasil. Mas, muito antes de Gabriel Medina e Italo Ferreira conquistarem três dos quatro títulos mundiais do país e, ao lado de Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb, terem a chance de buscar as primeiras medalhas nos Jogos de Tóquio, uma série de surfistas pavimentou essa estrada para o sucesso do surfe brasileiro. E uma das figuras mais importantes nessa caminhada foi o carioca Rico de Souza.

Rico foi um dos surfistas que abriu o caminho para um atleta viver do esporte no país, em uma época em que surfistas eram olhados com preconceito e que o esporte chegou a ser coibido.

– É um momento único. Eu e muitos outros brasileiros pavimentamos uma estrada longa. E eu sempre achei que o Brasil teria um grande futuro dentro do Circuito Mundial. A gente tinha grandes atletas, bons em ondas pequenas e ondas médias. Depois que o Gabriel Medina, que tinha essa característica, treinou para ser surfista de onda grande, ele ficou um atleta totalmente completo, assim também como o Italo Ferreira. O Filipe Toledo é um espetáculo, e eu gosto de surfista assim, que é imprevisível. Eu sempre achei que com essa costa brasileira tão ampla, que dá pra surfar o ano todo, e com a garra do brasileiro, esse seria um diferencial – explicou Rico.

Aos 69 anos e ainda surfando em grande estilo, o carioca que popularizou a expressão “Aloha” e foi marcante na profissionalização do esporte no Brasil lançou a sua biografia: “Rico de Souza, o embaixador do surfe”. O livro será lançado nesta quarta-feira, às 18h30, em uma live nas redes sociais do Rico, e conta como o surfe passou de uma diversão de alguns garotos da Zona Sul a um esporte olímpico.

– A gente sempre sonhou com o surfe nas Olimpíadas e também houve um trabalho bem grande pra que isso acontecesse. Acho que o Brasil vai ter um resultado espetacular e creio que a gente vai trazer algumas medalhas. E desejo que a gente traga a medalha de ouro, prata e bronze. Aloha! – disse Rico.

Aos 69 anos, Rico surfando em grande estilo no Rio de Janeiro — Foto: Fedoca Lima

Aos 69 anos, Rico surfando em grande estilo no Rio de Janeiro — Foto: Fedoca Lima

Rico também ficou famoso por promover quebras de recordes mundiais no surfe, como quando surfou na maior prancha do mundo e quando reuniu o maior número de surfistas para pegar a mesma onda na praia da Macumba, na Zona Oeste do Rio.

As provas de surfe nas Olimpíadas de Tóquio começam no dia 25 de julho, na cidade de Chiba, e contará com a presença de 40 atletas (20 homens e 20 mulheres).

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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