O corpo do jornalista Gil Gomes, de 78 anos, será enterrado na manhã desta quarta-feira (17) no Cemitério Vertical de Guarulhos, na Grande São Paulo. O
Redação Publicado em 17/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h14
O corpo do jornalista Gil Gomes, de 78 anos, será enterrado na manhã desta quarta-feira (17) no Cemitério Vertical de Guarulhos, na Grande São Paulo. O sepultamento deve ocorrer às 10h.
O corpo do jornalista que marcou a história do jornalismo policial foi velado durante a madrugada na Capela Obelisco, em frente ao Parque Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo.
Gil Gomes morreu na madrugada de terça-feira (16) no Hospital São Paulo, na Vila Clementino, Zona Sul. Ele enfrentava um câncer de pâncreas e há mais de dez anos tinha sido diagnosticado com Mal de Parkinson.
Na noite de segunda (15), o jornalista passou mal em sua casa, no bairro Jardim da Saúde, Zona Sul da capital. Ele foi socorrido por equipe do Samu e levado para o pronto-socorro. Ele deixa 4 filhos e 9 netos.
“Quando a gente está com pessoas queridas a volta, pessoa que amam, às vezes a dor ameniza muito mais. e ele estava com os familiares, os amigos, os colegas de trabalho, Eu acredito que isso possa, que isso veio a amenizar muito a dor que ele estava sentindo. o amor é o carinho que todos deram a ele”, afirmou Daniel Gil Gomes, filho do jornalista.
O local definido para o velório, embaixo do Obelisco, um dos símbolos da cidade de São Paulo, se deve ao fato de o pai e o sogro de Gil Gomes terem lutado na Revolução Constitucionalista de 1932.
Gil Gomes em 2002 — Foto: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo
Paulistano da Mooca, Cândido Gil Gomes Jr. nasceu em 1940. Dono de uma voz potente, começou a carreira jornalística aos 18 anos, em uma rádio, como locutor esportivo narrando jogos de futebol na rádio Progresso. Foi ouvindo os locutores de rádio e narrando futebol que ele conseguiu superar a gagueira.
Na época, não pensava em cobrir crimes. “Polícia sempre me cheirara a coisa de mundo cão”, disse em entrevista à “Folha de S.Paulo” em 2008.
A entrada no “mundo cão” ocorreu em 1968, na Rádio Marconi. Lá, deixou a crônica esportiva para cobrir reportagens de temas variados. Se destacou ao cobrir, ao vivo, um caso de agressão sexual ocorrido no prédio onde trabalhava.
Jornalista e radialista Gil Gomes — Foto: Reprodução/TV Globo
A partir daí, aprimorou a narrativa que o marcou na crônica policial brasileira.Dez anos depois, mais experiente, passou por vários rádios, inclusive a Rádio Globo.
Nos anos 90 integrou a equipe do popular “Aqui Agora”, do SBT. Manteve no vídeo a entonação de suspense que criou no rádio, acrescentando ao estilo um gesto circular que fazia com a mão e camisas com estampas coloridas. Depois do “Aqui Agora”, trabalhou em outras emissoras.
Gil Gomes ficou afastado da TV por mais de 10 anos devido a problemas de saúde relacionados ao Mal de Parkinson, doença diagnosticada em 2005. Em 2016, aos 76 anos, foi convidado a participar com comentários em um programa de TV patrocinado por uma rede de farmácias.
Gil Gomes — Foto: Reproduções/TV Globo
Entrada da Capela do Obelisco, na Zona Sul de São Paulo, local do velório de Gil Gomes — Foto: Paula Paiva Paulo/G1
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