Os Estados Unidos (EUA) registraram nessa quarta-feira (1º) novo recorde diário de mortes. Pelo menos 884 pessoas morreram e houve registro de mais 25.200
Redação Publicado em 02/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h20
Os Estados Unidos (EUA) registraram nessa quarta-feira (1º) novo recorde diário de mortes. Pelo menos 884 pessoas morreram e houve registro de mais 25.200 pessoas infectadas. O país é, de longe, o local com maior número de infecções do mundo, com um total de 216 mil pessoas afetadas.
Nas últimas 24 horas, os Estados Unidos registaram um recorde diário de 884 mortes e 25.200 pessoas infectadas. De acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins, há 216.722 casos confirmados no país desde o início da epidemia e 5.137 mortes.
Uma das mais recentes vítimas do novo coronavírus nos Estados Unidos foi um bebê de seis semanas, no Connecticut.
“Os testes deram resultado positivo para o novo coronavírus. “Acreditamos que foi um dos mais novos do mundo a morrer de complicações devido à Covid-19”, disse o governador Ned Lamont no Twitter.
As autoridades do estado do Illinois tinham anunciado no último fim de semana a morte de um bebê de nove meses devido ao novo coronavírus.
No entanto, a região de Nova York é a que enfrenta situação mais complicada. Desde o início da epidemia, há registro de mais de 47.500 casos e 1.300 mortes.
Ontem, a representante da Casa Branca para a coordenação da resposta ao surto de covid-19, Deborah Birx, admitiu que as estimativas para os Estados Unidos estão entre 1,5 e 2,2 milhões de mortes no país, no pior dos cenários.
Também nessa quarta-feira, o vice-presidente, Mike Pence, admitiu que a dimensão e escala da epidemia no país poderá ser “mais comparável” às proporções da Itália, que foi, até o momento, o país mais afetado do mundo pelo novo coronavírus, onde já morreram mais de 13 mil pessoas devido à Covid-19.
No momento em que todos os países se preparam para tentar conter o novo coronavírus, o governo norte-americano já começou a enviar ventiladores do estoque federal – cerca de 10 mil aparelhos.
No entanto, de acordo com o jornal The New York Times, muitos desses ventiladores não estão funcionando devido a uma interrupção de quase cinco meses no contrato com a empresa que fazia a manutenção dos aparelhos.
Mesmo com parte da ajuda federal, vários estados têm procurado obter ventiladores e equipamentos por meios próprios, ainda que grande parte deles seja fabricada no exterior, com destaque para a China, Irlanda e Suíça.
Diante das dificuldades, todas as ajudas são bem-vindas, mesmo as mais inusitadas e imprevistas. Ontem, um avião de ajuda humanitária, da Força Aérea russa, chegoua Nova York com máscaras de proteção e equipamentos médicos.
“Temos de trabalhar juntos para derrotar o covid-19. Foi por isso que os Estados Unidos concordaram em comprar, com urgência, esse material de proteção individual necessário à Rússia para ajudar a Agência Federal de Gestão de Emergências em Nova York. É o momento de trabalharmos em conjunto para superar um fator comum que ameaça a vida de todos”, disse o secretário de Estado, Mike Pompeo.
Emissora pública de televisão de Portugal
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