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Catanduva faz levantamento de infestação de larvas do Aedes aegypti

Em 2015 teve epidemia na cidade e foi a mais grave em toda a região. No ano passado a situação até foi controlada, mas ainda assim, muita gente ficou doente e

Catanduva faz levantamento de infestação de larvas do Aedes aegypti
Catanduva faz levantamento de infestação de larvas do Aedes aegypti

Redação Publicado em 06/01/2017, às 00h00 - Atualizado às 15h37


Intenção é evitar uma nova epidemia, como aconteceu em 2015.
Já no ano passado o município registrou 115 casos e uma morte.

Em 2015 teve epidemia na cidade e foi a mais grave em toda a região. No ano passado a situação até foi controlada, mas ainda assim, muita gente ficou doente e uma pessoa morreu.

O trabalho neste ano é feito casa a casa. As equipes de combate ao Aedes aegypti estão em busca de larvas do mosquito. Nada fica de fora da vistoria dos agentes: ralos, vasos de plantas. Tudo que possa acumular água. “Coloco sabão em pó nos ralos, na geladeira e estou sempre fiscalizando. Se cada um fizer sua parte todo mundo sai ganhando”, afirma a dona de casa Cristina Sanches.

Será com base nesse levantamento que a Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva pretende direcionar as ações de combate à dengue. O último índice calculado em novembro do ano passado indicou nível de alerta por causa da grande quantidade de larvas encontradas durante a visita.

Todo esse cuidado é para evitar o que aconteceu em Catanduva em 2015. Foram mais de 10 mil casos e 36 mortes provocadas pela doença. Por isso a colaboração dos moradores é fundamental. “Temos todo um plano de ação para não repetir a situação quando tivemos a epidemia e tudo indica que não vamos sofrer com epidemia esse ano”, afirma o secretário de Saúde de Catanduva, Ronaldo Gonçalves Júnior.

Já no ano passado o município registrou 115 casos e uma morte. Para espantar o mosquito, a dona de casa Maria Aparecida mantém o quintal limpo e ela nem pode ouvir falar de dengue que já fica preocupada. “Tenho muito cuidado porque morro de medo de ficar doente”, afirma.

Para o Ministério da Saúde, o índice de infestação das larvas do mosquito é considerado satisfatório quando fica menor que 1. Índice entre 1 e 3.9 indica que a cidade está em estado de alerta, como foi o caso de Catanduva no ano passado. Quando fica acima de 4 é considerado alto risco.

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