Diário de São Paulo
Siga-nos

Canoísta da seleção achado morto pode ter passado mal: ‘Tristeza e saudade’

Amigos e familiares do canoísta Diego Bichir, que foi encontrado morto no mar em Bertioga (SP), neste domingo (1º), após ficar dois dias desaparecido,

Canoísta da seleção achado morto pode ter passado mal: ‘Tristeza e saudade’
Canoísta da seleção achado morto pode ter passado mal: ‘Tristeza e saudade’

Redação Publicado em 02/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h34


Amigos e familiares do canoísta Diego Bichir, que foi encontrado morto no mar em Bertioga (SP), neste domingo (1º), após ficar dois dias desaparecido, acreditam que ele teve um mal súbito. Eles contam que Diego estava muito feliz por poder participar do campeonato sul-americano de canoa havaiana representando a seleção brasileira e que, agora, todos vivem um momento de dor.

Bichir tinha 35 anos e competia com uma equipe de canoa havaiana composta por seis pessoas. Ele participou do Campeonato Brasileiro neste ano e garantiu vaga, com a equipe mista, para o campeonato sul-americano, que será realizado novembro, em Lima, no Peru.

O cunhado do atleta, Luiz Guilherme Freitas, conta que ele era um canoísta muito experiente e costumava remar sempre naquela região. Bichir morava em frente a Praia do Forte, de onde saiu para remar na sexta-feira a tarde, quando desapareceu. O corpo foi encontrado, próximo ao Forte São João, por volta das 14h deste domingo.

“Ele estava treinando para a etapa do sul-americano no Peru. A gente não sabe se ele passou mal ou se o mar estava um pouco ‘crespo’, se ele tomou uma pancada na cabeça tentando pegar uma onda ou algo assim. A equipe toda estava se empenhando bastante, estavam super animados. Fica a tristeza e a saudade”, fala o cunhado.

Canoa de Bichir foi encontrada nas imediações do Sesc de Bertioga (Foto: Arquivo Pessoal )

Canoa de Bichir foi encontrada nas imediações do Sesc de Bertioga (Foto: Arquivo Pessoal )

Natalia Chernow era amiga de Bichir. Eles faziam parte da mesma turma de canoa havaiana. Natalia conta que o amigo era um canoísta experiente, ágil e forte. Ela também acredita que Bichir tenha passado mal, principalmente, pelas características do corpo. “Eu acho que ele sofreu uma parada cardíaca. A gente identificou olhando para ele. Ele estava bem tranquilo, não tem sinal nenhum de debate. Ele caiu na água e só conseguimos achá-lo hoje”, falou.

Ela conta que todos estavam muito apreensivos desde sexta-feira. Os amigos e familiares não conseguiam entender como o atleta, com tamanha experiência em canoagem, poderia ter desaparecido no mar. “Ele era do mar. Ele sempre praticou esporte náutico e a canoagem foi onde se encontrou. Ele estava fazendo o que ele gosta e partiu de onde ele gosta, que é o mar”.

A prima do atleta, Adriane Bichir, também acredita que o canoísta passou mal quando estava remando. Para a família, ficam as lembranças dele, que sempre foi muito querido e que deixou um filho apaixonado pelo pai. “Muito amado, cheio de amigos, energia de sobra. Ele sempre fez esportes. Era amado pelo filho de seis anos, que o chamava de herói”, disse ela.

O corpo de Diego Bichi foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos e passará por exames para para determinar a causa da morte do atleta. O velório e o enterro devem acontecer nesta segunda-feira (2).

Diego com a equipe mista no campeonato brasileiro (Foto: Arquivo Pessoal)

Diego com a equipe mista no campeonato brasileiro (Foto: Arquivo Pessoal)

Compartilhe