Bolsonaro participa de cerimônia militar no Rio

Presidente eleito foi pela manhã ao evento comemorativo do aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, da qual foi um dos integrantes entre 1983 e 1986.

O presidente eleito Jair Bolsonaro compareceu na manhã deste sábado (24) à Vila Militar, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para participar da comemoração do 73º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista.

Bolsonaro se formou no curso de paraquedista militar em 1977 e serviu no 8º Grupamento de Artilharia de Campanha Paraquedista entre 1983 e 1986.

Jair Bolsonaro em cerimônia da Brigada Paraquedista na Vila Militar, no Rio

O evento foi dividido em duas partes: na primeira, uma formatura no campo do quartel-general reunirá paraquedistas de várias épocas da brigada; na segunda, uma cerimônia na Área de Estágios do Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, na qual integrantes das turmas de paraquedistas dos anos de 1993 e 1968 foram homenageados com entrega de medalhas e diplomas de 25 e 50 anos de formação aeroterrestre.

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Acompanhou o presidente eleito na cerimônia o general Augusto Heleno, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Também compareceram o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do PSC, partido de Bolsonaro, e o interventor federal na segurança pública do Rio, general Braga Neto.

O presidente eleito Jair Bolsonaro ao chegar à Vila Militar, no Rio, para cerimônia de aniversário da Brigada Paraquedista — Foto: Fernanda Rouvenat / G1

Conhecida como “Ninho das Águias” e “Sentinela da Pátria”, a Brigada de Infantaria Paraquedista é uma tropa de elite do Exército, de emprego estratégico, podendo atuar em qualquer parte do território nacional em até 24 horas, apoiada pela Força Aérea.

Jair Bolsonaro em café da manhã com oficiais da Vila Militar, no Rio de Janeiro

Nesta sexta-feira (23), antes de viajar para o Rio, Bolsonaro passou por São Paulo, onde se submeteu a exames no hospital Albert Einstein.

A constatação de uma inflamação levou os médicos a decidirem adiar para depois da posse a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia que o presidente eleito usa desde que foi operado em razão de uma facada sofrida em um atentado durante a campanha eleitoral.

Jair Bolsonaro durante exames no Hospital Albert Einstein na sexta-feira (23), em São Paulo — Foto: Divulgação