Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e do ex-juiz Sergio Moro estão concentrados na entrada da sede da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba,
Redação Publicado em 02/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 17h03
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e do ex-juiz Sergio Moro estão concentrados na entrada da sede da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, aguardando a chegada do ex-ministro, que prestará depoimento neste sábado (2) .
Cerca de 50 representantes do grupo “Acampamento com Bolsonaro ” estacionaram um carro de som e gritam palavras de ordem contra Moro, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a favor do presidente. “Estamos em luto porque [Moro] saiu da pior forma possível”, afirmou uma apoiadora do presidente Bolsonaro do carro de som. Os manifestantes se recusaram a dar entrevista.
Outro grupo, menor, trouxe um cartaz em apoio a Moro e ao procurador da Lava-Jato Deltan Dallagnol . “Pessoas que ficam gritando traidor não perderam 22 anos de juiz por promessas de um político de falsa carreira. Por que estão tão nervosos e com tanto medo? Se não deve nada não precisa ficar nervoso”, afirmou Marcos Silva, coordenador do grupo “Amigos da Lava-Jato”.
O depoimento de Moro foi determinado pelo ministro Celso de Mello, do STF. O interrogatório vai instruir o inquérito que investiga o teor do discurso de Moro ao se despedir do cargo de ministro da Justiça, no dia 24 de abril, quando o ex-juiz da Lava-Jato acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir indevidamente nas atividades da Polícia Federal.
O pedido de abertura de inquérito foi feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras , no mesmo dia em que Moro deixou o comando do Ministério da Justiça. Mais antigo integrante do Supremo, Celso de Mello foi o ministro sorteado para fazer a relatoria do caso.
Aras quer que seja investigado se o presidente Bolsonaro cometeu crime por ter tentado interferir nas atividades da Polícia FF, como disse Moro. E, também, se o ex-ministro da Justiça disse a verdade no discurso.
Aras informou ao Supremo que há suspeita de cometimento de sete crimes: falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada e denunciação caluniosa.
A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-ministro deverá apresentar, em seu depoimento, “manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão”.
Em entrevista à revista “Veja” , Moro criticou os termos nos quais Aras pediu a abertura de inquérito. O ex-ministro considerou a requisição intimidatória. Em nota, o procurador-geral rebateu o ex-ministro e afirmou que requerimento foi “técnico” e não tinha “caráter intimidatório” e que “ninguém está acima da Constituição”.
Neste sábado, horas antes do depoimento, o presidente Bolsonaro chamou seu ex-ministro de Judas em uma rede social.
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