Os acusados pela morte do delegado Guerino Solfa Neto participaram nesta quarta-feira (17) da primeira audiência do crime no Fórum de São José do Rio Preto
Redação Publicado em 18/05/2017, às 00h00 - Atualizado às 11h18
Os acusados pela morte do delegado Guerino Solfa Neto participaram nesta quarta-feira (17) da primeira audiência do crime no Fórum de São José do Rio Preto (SP). A oitiva durou três horas e foram ouvidas sete pessoas, entre elas os delegados responsáveis pelo caso, José Augusto Fernandes e Alceu Lima Júnior, e outras testemunhas de acusação.
Os três acusados de mataro delegado também participaram da audiência. Eles mantiveram a versão que já tinham contado à polícia, de que apenas Abner Calixto e Rodrigo Costa participaram do crime e que o objetivo era apenas roubar a caminhonete.
“A intenção é não deixar como latrocínio porque não foi. Primeiro foi roubo, seguido de execução, então é júri popular na nossa defesa. Não houve premeditação, só o mataram depois que descobriram que ele era policial”, afirma o advogado dos acusados, José Reinando de Carvalho.
Durante a audiência, Abner disse ainda que foi ameaçado por policiais durante as investigações.
Essa é a primeira audiência sobre a morte de Guerino. Em março desse ano os dois acusados participaram de outra audiência sobre o roubo de uma caminhonete em Guapiaçu, horas antes do assassinato do delegado.
Guerino foi assassinado em junho do ano passado, com um tiro na cabeça, depois que saiu de uma festa com amigos numa chácara. Ele estava de caminhonete parado no acostamento da BR-153 quando foi abordado por Abner e Rodrigo, segundo a polícia.
Os três seguiram até uma vicinal perto da rodovia Washington Luís, onde o delegado foi morto. Os criminosos deixaram o corpo no local e fugiram com a caminhonete, a carteira, e a arma dele para São Paulo.
Abner e Rodrigo foram presos e confessaram o crime para a polícia. Outro suspeito, Elias Fernandes Nascimento, também tem envolvimento na ação porque deu carona para os outros dois até o local onde o delegado foi abordado.
Elias está preso no CDP de Rio Preto e, Abner e Rodrigo em Junqueirópolis (SP). Os dois foram levados para Rio Preto para participar da audiência e ficaram no CDP da cidade. Um funcionário da unidade registrou um boletim de ocorrência porque Abner teria causado um tumulto e quando foi advertido, ameaçou o funcionário, dizendo que sabe onde ele mora e que poderia acontecer com ele o mesmo que aconteceu com o delegado.
Guerino trabalhou no Deinter de Rio Preto por 16 anos e também atuou nas delegacias de Fernandópolis e Pedranópolis. Sobre o fato de que Abner teria sido ameaçado durante a investigação, a polícia rebate e diz que a declaração não passa de uma estratégia da defesa para colocar sob suspeita o trabalho dos investigadores.
A polícia disse ainda que o processo foi acompanhado pelo Ministério Público e que tudo foi baseado em provas, laudos, documentos e imagens. A juíza do caso ainda não deu sentença.
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