Quase metade dos idosos com idade acima de 60 anos (45%) deixam de consumir algum produto ou serviço que desejam por dificuldade em contrair crédito, apontou
Redação Publicado em 27/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h13
Quase metade dos idosos com idade acima de 60 anos (45%) deixam de consumir algum produto ou serviço que desejam por dificuldade em contrair crédito, apontou pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgada nesta quinta-feira (27) e antecipada ao G1.
Entre os itens que essa faixa etária não compra por falta de crédito, os mais citados são a compra ou reforma de imóveis e materiais de construção (11,5%), tratamentos odontológicos (9,8%) e viagens (8,6%).
Segundo a pesquisa do SPC, 7,2% dos idosos também mencionaram carros e motos entre os produtos que deixam de consumir por este motivo, seguido de móveis (7,0%), eletrônicos e eletrodomésticos (4,1%).
Ao tomar decisões de consumo, a maioria dos idosos tem autonomia, toma as próprias decisões e não costuma ceder às aquisições por impulso, concluiu o levantamento.
“Os idosos são consumidores ativos e exigentes como qualquer pessoa mais jovem. Eles estão prontos para investir em sua qualidade de vida, sabem de suas necessidades e prioridades, mas nem sempre encontram produtos e serviços que atendam a estas expectativas”, disse no estudo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
As compras são planejadas com antecedência por 72% deles, enquanto mais da metade (55%) afirma ser a única pessoa que toma decisões de consumo. Quatro em cada 10 dizem que gastam menos com produtos básicos para a casa e mais com coisas que desejam, enquanto 18% revelam que comprar virou uma das atividades de lazer favoritas.
A pesquisa também concluiu que há um potencial de consumo ainda inexplorado entre a terceira idade, pois 36,6% dizem que há poucos produtos voltados entre esse público, enquanto 22,2% têm muita dificuldade em encontrar roupas, pois a grande maioria é para “muito velhinhos” ou muito jovens.
Mais da metade (51%) dos consultados considera difícil encontrar algum produto específico para a terceira idade, principalmente os alimentos especiais, reclamação de 17%. Outros 15% reclamam da falta de locais para sair adequados para a terceira idade, como bares, restaurantes e casas noturnas.
Também incomoda 15,2% dos idosos o tamanho das letras e teclado de aparelhos celulares, enquanto 12,2% se queixam da falta de roupas adequadas.
Seis em cada dez idosos (62,6%) consideram o preço ao escolherem o local de consumo, seguido da qualidade (43,0%), do atendimento (40,6%) e da confiança no estabelecimento (27,8%).
O levantamento mostrou, ainda, que as farmácias e drogarias são os locais de consumo mais frequentados por 47,6% dos idosos, seguidas das lojas de rua ou bairro, que são os locais preferidos de compra de 36,1% deles. Outros 35,6% citaram lojas de departamento.
Quanto aos aspectos a serem melhorados nos estabelecimentos, os entrevistados destacaram bom atendimento (48%), rótulos de produtos fáceis de ler (33%), bancos para descanso (32%), boa iluminação (27%) e embalagens mais fáceis de abrir (26%).
“As empresas, marcas e desenvolvedores de produtos têm uma oportunidade de ouro, sobretudo nas próximas décadas, em termos financeiros, já que a população idosa irá triplicar. Para aproveitar essa janela será necessário tornar a experiência de compra mais amigável”, observou na pesquisa a economista-chefe do SPC.
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