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Varíola dos Macacos: EUA confirmam primeiros casos em crianças

Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país diz que os casos têm origem em transmissão doméstica

Varíola dos Macacos: EUA confirma primeiros casos infantis - imagem: Freepik
Varíola dos Macacos: EUA confirma primeiros casos infantis - imagem: Freepik

Fernanda Viana Publicado em 25/07/2022, às 16h15


Os Estados Unidos registraram os primeiros dois casos de varíola dos macacos (monkeypox) em crianças na última sexta-feira (22). A informação foi divulgada pelo CDC, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país. 

Os casos são de uma criança no estado da Califórnia e de outra que não é residente do país. Segundo autoridades, os casos não estão relacionados e as crianças estão bem e são "provavelmente o resultado de transmissão doméstica".

Durante uma conferência virtual, a vice-diretora da divisão de patógenos e patologia de alta consequência do CDC, Jennifer McQuiston, afirmou que não é uma surpresa que casos pediátricos de varíola tenham surgido nesse momento, mas acrescentou que "não há evidências até o momento de que estamos vendo esse vírus se espalhar para fora" das comunidades de gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens (HSH).

A doença já foi associada à comunidade LGBTQIA + por grupos radicais, ao que a Organização Mundial da Saúde (OMS) refuta já que qualquer pessoa pode contrair ou transmitir a varíola dos macacos, independentemente de sua sexualidade.

Portando, os casos não podem ser considerados um tipo de infecção sexualmente transmissível (IST), tendo em vista que a doença também é transmitida por contato próximo (face a face, pele a pele, etc.) ou até mesmo por superfícies contaminadas, como roupas, toalhas, lençóis. 

No último sábado (25), a OMS declarou a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, medida que ajuda os países membros da entidade a concentrarem seus esforços no combate à doença, que já soma mais de 16 mil casos em 75 países.

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