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Segunda morte por leptospirose é confirmada no Rio Grande do Sul

A leptospirose é uma das principais preocupações das autoridades de saúde no Rio Grande do Sul

Segunda morte por leptospirose é confirmada no Rio Grande do Sul. - Imagem: reprodução Twitter@SenadoFederal
Segunda morte por leptospirose é confirmada no Rio Grande do Sul. - Imagem: reprodução Twitter@SenadoFederal

Lillia Soares Publicado em 22/05/2024, às 14h29


Um homem de 33 anos, residente na área central de Venâncio Aires (RS), morreu após contrair leptospirose. Esta é a segunda morte confirmada pela doença recentemente no Rio Grande do Sul, que enfrenta fortes temporais e enchentes desde o final de abril.

Conforme informa o portal Agência Brasil, a prefeitura de Venâncio Aires confirmou o falecimento em um comunicado, informando que a vítima teve contato com as águas das enchentes, mesmo tomando precauções, como usar botas. 

Além disso, o município relatou outros dois casos de leptospirose, com ambos os pacientes já recuperados. “O Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi) da capital do chimarrão aguarda o resultado de 23 investigações laboratoriais apenas neste mês”, ressaltou a prefeitura.

A outra morte pela doença ocorreu em Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das regiões mais atingidas pelas enchentes. Um homem de 67 anos faleceu na sexta-feira (17) após contrair a infecção, com a morte sendo confirmada pela secretaria municipal de saúde no domingo (19).

A Vigilância Sanitária de Venâncio Aires recomenda que os moradores procurem assistência médica assim que os primeiros sinais de leptospirose surgirem, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares (especialmente na panturrilha) e calafrios.

Esses sintomas geralmente se manifestam entre cinco e 14 dias após a exposição, podendo se estender até 30 dias. O tratamento deve ser iniciado ao se suspeitar da doença, com base nos sintomas e na exposição recente.

A leptospirose é uma das principais preocupações das autoridades de saúde noRio Grande do Sul, devido ao elevado risco de casos após o contato com águas de enchentes. A doença é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores, e transmitida pelo contato com água ou solo contaminados.

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