Um relatório do Ministério da Saúde apontou que 28 cidades da região noroeste paulista podem ter surto de dengue, vírus da zika ou chikungunya nesse ano. O
Redação Publicado em 08/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h09
Um relatório do Ministério da Saúde apontou que 28 cidades da região noroeste paulista podem ter surto de dengue, vírus da zika ou chikungunya nesse ano. O relatório aponta que mais de mil cidades em todo país podem ter o surto.
A situação, segundo o relatório, está mais complicada em Araçatuba, Andradina, Nhandeara, Valparaíso e Riolândia (SP). Muitas cidades apresentam índice igual ou acima de 8%. O índice tolerável é de 1% de infestação.
Também aparecem na lista do Ministério da Saúde, municípios com índice acima de 4%, e isso inclui São José do Rio Preto, que está em 4,5%.
A cidade que apresenta o maior índice é Andradina, com 8,8%. Isso significa que em 100 casas na cidade, quase nove podem estar com criadouros do mosquito Aedes aegypti.
“Quando tivemos o diagnóstico dos índices fizemos um decreto de emergência, esses dados são do início do ano, vem caindo e agora está em 5%, mas ainda está alto, com o decreto vamos fazer mutirão nos bairros onde tem mais casos”, afirma o secretário Marcelo Gimenes.
Araçatuba também está na lista, com índice de infestação de 8,7%. De acordo com a prefeitura, os números também já estão menores do que a do ministério, atualmente com 8,4%.
“Fazemos trabalho de rotina, agentes de saúde e de endemias, de prevenção e eliminação de criadouro. Fazemos mutirões para todo tipo de criadouro e é feita a vistoria completa na casa”, afirma a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses Célia Taiacol.
Segundo ela, o índice vem abaixando desde o começo do ano. “Diminuiu um pouco, no começo do ano estava em 13%. A prefeitura faz a parte dela, mas a população tem de fazer sua parte e eliminar criadouros de dentro de casa”, diz.
Rio Preto apresenta um índice um pouco mais baixo, mas também aparece na lista. O índice é de 4,7%, de acordo com o ministério. Mas segundo a prefeitura, o índice atualmente caiu e está em 1%.
“Esse índice fizemos o levantamento em abril. O de 4,5% foi antes, agora fizemos mutirões nas áreas com maiores índices. Fizemos retiradas de entulhos em vários pontos, fizemos em empresas as brigadas antiaedes”, afirma Andreia Negri, gerente de Vigilância Epidemiológica.
Confira a lista das cidades e a porcentagem de infestação, segundo o Ministério da Saúde
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