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SAMU

Estimativa prevê que SAMU chegue a 97% dos municípios nos próximos anos

Ministério da Saúde será contemplado com investimento de R$ 30,5 bilhões no novo PAC

Nísia Trindade. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Nísia Trindade. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil

Marina Roveda Publicado em 15/08/2023, às 08h17


Com um investimento total de R$ 400 milhões, o Governo Federal tem como objetivo estender a cobertura do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para atender a 97% dos municípios em todo o país. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nessa segunda-feira (14) que a prioridade é direcionar esse esforço para as regiões consideradas mais vulneráveis. Segundo a ministra, a meta é alcançar praticamente 100% da população por meio do SAMU.

Nísia Trindade destacou que há uma estagnação na cobertura do SAMUdesde 2017, sem renovação das frotas e outros aprimoramentos necessários. Ela mencionou que estão sendo trabalhadas questões relacionadas a essa expansão do serviço de atendimento de urgência e também a otimização de outros projetos nessa área.

A ministra informou que aproximadamente 87% dos municípios que atualmente não possuem atendimento pelo SAMUrepresentam cerca de 28 milhões de brasileiros que ainda não são contemplados pelo serviço. O novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na área da saúde está projetado para investir aproximadamente R$ 30,5 bilhões. Nísia Trindade ressaltou que uma novidade significativa será a criação de um laboratório de segurança máxima que permitirá a realização de pesquisas com patógenos capazes de causar doenças graves e altamente transmissíveis, uma iniciativa inédita na América Latina até o momento.

"Para nós é muito importante o pensamento sistêmico e integrado da Saúde, ou seja, todo mundo viu durante a pandemia todas as discussões sobre novas variantes, se eram de preocupação, ou se não eram. Isso não é possível sem uma forte rede de laboratórios com coordenação do Ministério da Saúde”, explicou a ministra.

A ministra explicou que é fundamental possuir uma rede de laboratórios coordenada pelo Ministério da Saúde para lidar com situações como as discussões sobre novas variantes durante a pandemia. Essa abordagem sistêmica e integrada é crucial para entender e monitorar as preocupações relacionadas às doenças. O governo almeja concretizar essas melhorias ao longo dos próximos quatro anos.

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