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Estado confirma primeiro caso de varíola dos macacos em Piracicaba; segundo na região

Paciente é um homem de 38 anos, sem histórico de viagem ao exterior, segundo a prefeitura.

VÍRUS DA VARÍOLA - IMAGEM: REPRODUÇÃO GRUPO BOM DIA
VÍRUS DA VARÍOLA - IMAGEM: REPRODUÇÃO GRUPO BOM DIA

G1 Publicado em 31/07/2022, às 13h45


O governo estadual confirmou neste domingo (31) o primeiro caso de Mokeypox, conhecida como varíola dos macacos, em Piracicaba (SP). Este também é o segundo caso na área de cobertura do g1 Piracicaba, que engloba 18 cidades.

Segundo a prefeitura, o paciente é um homem de 38 anos, sem histórico de viagem ao exterior. "O paciente já foi notificado e está em isolamento e sendo acompanhado pelo Cedic [Centro de Doenças Infecto Contagiosas], onde recebe o tratamento adequado para a doença", informou em nota.

Santa Bárbara d'Oeste(SP) também tem uma confirmação, que foi informada pelo estado no último dia 15. A Secretaria de Saúde de informou que trata-se de um homem de 30 anos, sem histórico de viagem ao exterior.

No total, até este domingo, o estado contabilizava um total de 1.031 casos confirmados da Monkeypox

"O vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola e é importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual", esclareceu a pasta, em nota.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

Varíola dos macacos representa ao menos três riscos de promover estigmas e ameaças, apontam pesquisadores — Foto: GETTY IMAGES
Varíola dos macacos representa ao menos três riscos de promover estigmas e ameaças, apontam pesquisadores 

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
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