Diário de São Paulo
Siga-nos
Cuide-se!

Escarlatina: conheça a doença que teve um aumento nos casos em SP

Os surtos de escarlatina aumentaram no estado de São Paulo em 2023 e as crianças são as mais afetadas

Os surtos de escarlatina aumentaram no estado de São Paulo em 2023 e as crianças são as mais afetadas - Imagem: Reprodução/Freepik
Os surtos de escarlatina aumentaram no estado de São Paulo em 2023 e as crianças são as mais afetadas - Imagem: Reprodução/Freepik

Ana Rodrigues Publicado em 15/12/2023, às 11h01


Os surtos de escarlatina aumentaram no estado de São Paulo em 2023. De janeiro a novembro foram notificados 33 casos.

Segundo o VivaBem, os casos aumentaram mês a mês durante quase todo o ano. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados um em fevereiro, dois em junho, dois em julho, seis em agosto, oito em setembro, dez em outubro e quatro em novembro. Não houveram mortes.

Em 2019 - último ano antes da pandemia - foram registrados 11 surtos da doença e na ocasião também não ocorreu nenhum óbito.

A escarlatina é uma doença provocada pela bactéria de infecções da garganta e da pele. A bactéria em questão é estreptococo beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes).

A doença é contagiosa e a transmissão pode acontecer pelo contato direto, através de gotículas expelidas em tosse/espirro e também por objetos compartilhados.

Crianças com idade escolar estão entre as pessoas mais afetadas com a doença. A infecção pode acontecer ao toque em uma área contaminada (levando as secreções das mãos à boca ou ao nariz).

Os principais sintomas são: 

  • Mal-estar;
  • Febre;
  • Dor de garganta;
  • Falta de apetite;
  • Náuseas;
  • Manchas vermelhas na pele e descamação;
  • Caroços avermelhados na língua;
  • Boca esbranquiçada em seu entorno.

Para previnir a doença, o ideal é higienizar as mãos e os utensílios de uso compartilhado com frequência, para evitar o contágio. Lembrando que, portadores assintomáticos também podem transmitir a doença.

O tratamento deve ser feito a base de antibióticos, já que não há vacina para a doença.

Geralmente, os casos da doença são controlados com tratamento, mas, algumas pessoas podem desenvolver sintomas mais graves.

Compartilhe  

últimas notícias