A cidade de São Paulo tem 200 mil pessoas com a segunda dose da vacina AstraZeneca em atraso por conta da falta do imunizante nos postos de saúde. Nesta
Redação Publicado em 10/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h03
A cidade de São Paulo tem 200 mil pessoas com a segunda dose da vacina AstraZeneca em atraso por conta da falta do imunizante nos postos de saúde. Nesta sexta-feira (10), quase 100% dos postos já não tinham mais nenhuma dose disponível para essa população.
O problema ocorre desde o início da semana, e gerou um novo impasse entre as gestões estadual, municipal e o Ministério da Saúde.
Tanto governo do estado como a prefeitura da capital paulista acusam o governo federal de alterar cronograma de envio, atrasar repasse de lotes e provocar desabastecimento dos postos, principalmente na cidade de São Paulo.
Em coletiva de imprensa nesta manhã, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), disse que até a próxima semana, serão mais de 340 mil doses em atraso. No total, a cidade precisa de 1,721 milhão de doses da AstraZeneca para completar a vacinação da população que já recebeu a primeira dose do imunizante até dezembro.
Nunes disse que o problema poderá ser solucionado com a utilização da Pfizer como segunda dose. Entretanto, a declaração contradiz o que o próprio secretário da saúde do munícipio vem afirmando desde a semana passada: a cidade também já registra falta de doses da Pfizer.
Não há doses suficientes para seguir vacinando adolescentes e completar a imunização provocada pelo falta de AstraZeneca.
Na semana passada, Edson Aparecido havia dito que a capital passaria a priorizar a aplicação da Pfizer para doses de reforço na população idosa, quando recebesse um novo lote da vacina, previsto para chegar no dia 15 de setembro.
Nesta quinta (9), a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo afirmou que o Ministério da Saúde deixou de enviar cerca de 1 milhão de doses da AstraZeneca que seriam destinadas para a aplicação da segunda dose no estado, o que provocou um “apagão de vacinas”. Mais de 90% dos postos de saúde da capital paulista registraram desabastecimento do imunizante nesta quinta-feira (9).
Já o Ministério da Saúde afirma que “não deve segunda dose de vacina Covid-19 da AstraZeneca ao estado de São Paulo”. Segundo o governo federal, o desabastecimento teria ocorrido porque o estado utilizou parte do imunizante destinado à segunda dose em aplicações de primeira dose.
O governo estadual disse durante a tarde que o estoque de AstraZeneca está zerado no estado. A pasta da Saúde alega também que enviou um ofício ao governo federal na última quinta-feira (2) cobrando a entrega do imunizante, mas não obteve resposta. Outro ofício foi enviado nesta quinta.
Em nota enviada no início da noite, o Ministério da Saúde respondeu que foram entregues ao estado de São Paulo, no total, 12,4 milhões de doses para primeira aplicação e 9,2 milhões de doses para segunda aplicação da AstraZeneca.
Os 2,8 milhões de doses 2 que completam o esquema vacinal não foram enviados “porque o prazo de intervalo entre a primeira e segunda dose só se dará no final do mês”.
O ministério acusa o governo estadual de usar vacinas destinadas para a segunda dose na aplicação de primeiras doses, o que teria provocado o desabastecimento.
“Dados inseridos por São Paulo no LocalizaSUS mostram que o estado utilizou como primeira dose vacinas destinadas à dose dois. O estado aplicou 13,99 milhões de dose 1 e 6,67 milhões de dose 2.”
Já a secretaria estadual alega que o prazo para a aplicação destas doses começou a vencer em 4 de setembro.
“A Secretaria de Estado da Saúde cobrou na última semana o órgão federal o envio destas doses para completar o esquema vacinal, conforme a bula do fabricante e diretriz do PNI (Programa Nacional de Imunizações). Novo ofício foi enviado à pasta federal nesta quinta-feira (9)”, diz o texto.
A secretaria também diz que são necessários 3,2 milhões de vacinas da AstraZeneca para que o estado conclua os esquemas vacinais até outubro.
“Em eventual indisponibilidade de mais remessas da Astrazeneca, o estado aguarda envio imediato de doses da Pfizer para suprir esta demanda e concluir os esquemas em conformidade com a solução de intercambialidade indicada pelo próprio PNI do Ministério da Saúde”, afirma ainda a pasta.
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G1
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