Projeção da Abramge estima aumento entre 10% e 12% nos valores das mensalidades
Marina Roveda Publicado em 12/06/2023, às 08h00
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizará hoje, em reunião da diretoria colegiada, a definição do índice máximo de aumento anual para os planos de saúde individuais e familiares. De acordo com projeções da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), o reajuste esperado ficará entre 10% e 12%, com base na metodologia adotada pela ANS e em cálculos de consultorias.
Essa medida terá impacto em 8,9 milhões de beneficiários de planos individuais e familiares, representando 17,6% do total de consumidores de planos de assistência médica no Brasil. O setor alcançou um total de 50.573.160 usuários em abril deste ano, o maior número desde novembro de 2014.
O aumento será aplicado aos contratos firmados a partir de janeiro de 1999 e poderá ser realizado pelas operadoras a partir da data de aniversário da contratação do plano. O percentual estabelecido será válido de junho de 2023 a maio de 2024.
No ano passado, a agência autorizou um reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares, o maior índice desde o início da série histórica em 2000.
Em 2020, os planos foram congelados devido à pandemia de Covid-19. Já em 2021, a ANS definiu, pela primeira vez, uma redução de 8,19% nos valores das mensalidades.
Reajuste
A ANS explica que o índice de reajuste dos planos individuais ou familiares é determinado pela agência e aprovado em reunião da diretoria colegiada, sendo posteriormente apreciado pelo Ministério da Fazenda.
"O percentual é o teto para o reajuste. As operadoras podem aplicar índices mais baixos, mas são proibidas de aplicar percentuais mais altos do que os definidos pela ANS para os planos individuais ou familiares", afirma a agência reguladora em nota.
Já os planos coletivos, com 30 beneficiários ou mais, possuem reajuste definido em contrato, estabelecido a partir da relação comercial entre a empresa contratante e a operadora, permitindo negociação entre as partes.
Posicionamento do Idec
O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) defende a ideia de que os reajustes dos planos coletivos sejam regulados de maneira similar aos planos individuais. Segundo a coordenadora do programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete, o ideal seria que o reajuste fosse regulado para todos os tipos de planos.
"Como a maioria dos contratos coletivos reajusta seus planos com base na sinistralidade, e ela, como índice, é pouco clara (cada empresa define de uma forma diferente), isso permite uma ampla liberdade para a operadora, no limite, fazer alteração unilateral do preço, prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor. O ideal seria que as cláusulas de reajuste fossem padronizadas", afirma a coordenadora.
Leia também
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
João Guilherme não aguenta mais e abre o jogo sobre sua sexualidade
Após vídeos de sexo vazados, MC IG faz anúncio polêmico ao lado de Mari Ávila
Igreja de padre em vídeo de sexo já teve outro escândalo sexual, também com pároco; entenda
Henrique e Juliano estão fora de tributo a Marília Mendonça; entenda o motivo
Fortaleza x Red Bull Bragantino: confira horário e onde assistir ao jogo do Brasileirão
Mega-Sena: prêmio acumula e vai a R$ 6,5 milhões; veja como apostar
Documentário sobre Davi, campeão do BBB24, ganha data de estreia; veja quando
Britney Spears faz acordo com o pai e encerra disputa legal