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PARCERIA DE CONTEÚDO COM A PREFEITURA DE SP

Escolas municipais adotam currículo antirracista em salas de aula

Conheça a iniciativa da Prefeitura que ajuda a inspirar práticas mais inclusivas e éticas

Em 2023 foram impressas mais de 29,5 mil cópias do currículo antirracista para serem distribuídas na Rede Municipal de São Paulo - Imagem: Édson Lopes Júnior / Divulgação - Secom
Em 2023 foram impressas mais de 29,5 mil cópias do currículo antirracista para serem distribuídas na Rede Municipal de São Paulo - Imagem: Édson Lopes Júnior / Divulgação - Secom

Vitória Tedeschi Publicado em 18/12/2023, às 10h00


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Com o objetivo de inspirar e promover práticas antirracistas, inclusivas e acolhedoras, a Secretaria Municipal de Educação (SME) criou o Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEER), que atua com base nos princípios de Equidade, Educação Inclusiva e Educação Integral.

Nesse contexto, os estudantes das escolas municipais de São Paulo participam de atividades educativas especialmente projetadas para essa finalidade. Um exemplo deste trabalho é o “Currículo da cidade: Orientações Pedagógicas - Educação Antirracista: Povos Afro-Brasileiros”, que já é usado nas escolas municipais de São Paulo e conta com exemplos práticos de como os profissionais de educação podem trabalhar o tema nas unidades educacionais.

O material foi criado coletivamente por profissionais de educação da RME com base nas práticas e ações das unidades educacionais, em cumprimento a Lei nº 10.639/2003, que fala sobre educação antirracista e aponta obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas.

O projeto já é contemplado em várias iniciativas em unida- des educacionais da rede, como o Projeto Identidade, onde as crianças matriculadas na EMEI Jardim Premiano, na Zona Leste, têm reconhecido que as tonalidades de sua pele e dos amigos podem ser diferentes. Em sala de aula, elas testam tintas variadas que estão à disposição no próprio braço, para identificar qual delas é mais parecida com a tonalidade de sua pele.

A atividade busca fazer com que as crianças reconheçam e valorizem as diferenças e desenvolvam o respeito pelo próximo. Neste ano, foram impressas e distribuídas mais de 29,5 mil cópias do currículo antirracista na Rede Municipal. Além disso, para apoiar as atividades pedagógicas antirracistas, a Prefeitura investiu em 128 mil bonecas e bonecos negros e migrantes.

As bonecas estão divididas em kits com oito itens: três bonecos negros, três bonecas negras, um boneco boliviano, uma boneca boliviana e um boneco bebê negro. Cada unidade recebeu entre três e cinco kits. No ano passado, a Prefeitura também adquiriu mais de 700 mil livros literários sobre a temática étnico-racial para compor os acervos das escolas municipais e serem distribuídos entre os estudantes por meio do programa Minha Biblioteca.

Conteúdo em parceria com a Prefeitura de São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural As medidas fazem parte do “São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural”, que tem como objetivo combater o racismo na sociedade a partir da educação, que beneficia não só o presente, mas também a formação das próximas gerações.

O documento “Orientações Pedagógicas: povos afro-brasileiros” complementa a tríade de outras publicações já disponíveis que trata dos povos indígenas e dos povos migrantes. Essas populações estão no foco dos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEER), da SME, que tem por missão fomentar a educação antirracista e não-xenofóbica, contribuindo para a valorização da diversidade.

[Colocar ALT]Este conteúdo foi feito em parceria com a Prefeitura de São Paulo. Para conferir a série de publicações sobre os principais temas da cidade, acesse o PDF do Diário de S. Paulo impresso - clicando neste link.

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