O vice-presidente eleito também esclareceu as prioridades da próxima gestão na pasta
Mateus Omena Publicado em 08/12/2022, às 12h18
Os trabalhos para a transição de governo para o próximo ano estão a todo vapor. Apesar da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sinalizado possíveis nomes para liderar os ministérios, o maior mistério gira em torno de quem vai comandar o Ministério da Fazenda.
De acordo com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), o anúncio do próximo chefe da pasta vai ser anunciado após a diplomação do presidente. A cerimônia ocorrerá na próxima segunda-feira (12).
A declaração foi feita por Alckmin na última quarta-feira (7), durante um evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Ao comentar o assunto, o vice de Lula reforçou que, neste momento, uma das prioridades do governo é estabelecer "boas instituições" no país.
"O importante não são as pessoas. Pessoas passam, instituições ficam", explicou o político.
Um dos nomes favoritos para assumir o futuro Ministério da Fazenda é o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que neste ano concorreu ao Governo de São Paulo, mas perdeu a disputa para Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo Alckmin, o desafio do novo governo será proporcionar crescimento ao país de maneira inclusiva, com estabilidade e sustentabilidade. Ele explicou que o objetivo é evitar a alta da inflação.
"Porque a inflação não é socialmente neutra, ela tira o que tem do assalariado. O crescimento com inclusão, estabilidade e sustentabilidade. Esse é o nosso desafio. Não é pequeno, mas é factível".
O vice-presidente eleito também reforçou a necessidade de promover um cenário favorável para a geração de emprego e renda, como fatores de impulso ao crescimento econômico. Segundo ele, onde não há emprego, não há oportunidade para as pessoas. Mesmo assim, ele se mostrou preocupado com eventual aumento de imposto, reforçando a promessa de simplificação tributária a partir da reforma tributária.
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